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Os mercados acionários ao redor do mundo voltam a apresentar tendências diversas nesta quarta-feira (26). Investidores estão no aguardo da reunião entre chefes de Estado da Zona do Euro, que será realizada em Bruxelas, mas o cancelamento do encontro dos ministros de Finanças, que precederia a cúpula, trouxe certo pessimismo.

Após um dia de otimismo na véspera, os mercados se mostram cautelosos no começo desta terça-feira (25), aguardando o encontro a ser realizado na quarta (26) entre os chefes de Estado da Zona do Euro, para decidirem quanto à recapitalização dos bancos e à ampliação do EFSF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira).

Com temores quanto a uma demora ainda maior para que o EFSF (Fundo Europeu de Estabilização Financeira), instrumento de resgate da Zona do Euro, seja expandido, os mercados voltam a operar no vermelho nesta quinta-feira (20).

O alívio causado pelo anúncio de que a Comissão Europeia tem planos para recapitalizar os bancos no bloco econômico não durou muito, e os mercados acionários reajustam as altas registradas nos dias anteriores.

Vindo de mais uma semana de perdas, os mercados ao redor do mundo abriram esta segunda-feira (10) em alta, em sua maioria, após Angela Merkel, chanceler da Alemanha, e Nicolas Sarkozy, presidente francês, divulgarem a intenção de organizar um plano para recapitalizar bancos da Zona do Euro.

O desempenho positivo dos índices acionários verificado no dia anterior vem se repetindo nos pregões desta quinta-feira (6). Depois de os Estados Unidos apresentarem dados acima do esperado na criação de empregos e rumores circularem sobre a capitalização conjunta de bancos na Europa, investidores aumentaram seu apetite por ativos de maior risco.

Mesmo com o rebaixamento da nota de crédito  de longo prazo da Itália na véspera, pela agência de classificação de risco Moody’s, uma entrevista do comissário de Assuntos Econômicos da União Europeia, Olli Rehn, trouxe um alívio aos mercados nesta quarta-feira (5) ao revelar conversas sobre ações para se capitalizar bancos no bloco.

Para conseguir ter acesso às informações coletadas pelo grupo de negociadores na Grécia, o Eurogrupo decidiu adiar a reunião que definiria a nova rodada de ajuda aos gregos. Os mercados reagiram negativamente e as dúvidas em relação a uma melhora no financiamento da dívida aumentam nesta terça-feira (4).

Em comunicado enviado ao Parlamento junto com a prévia do orçamento para 2012, a Grécia admitiu no último domingo (2) que não vai cumprir as metas de déficit público fixadas para o governo. Além disso, de acordo com agências internacionais, a dívida deve chegar a 172,7% do PIB (Produto Interno Bruto) no ano que vem.

No último dia de setembro, os mercados invertem o sinal da semana e apresentam queda, depois de a atividade industrial cair novamente na China, segundo o PMI (Purchasing Managers’ Index) do HSBC. Os sinais de esfriamento se somam às incertezas quanto ao poder do EFSF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) de resgatar a confiança da Zona do Euro.

Mais um dia de incertezas marca os pregões ao redor do mundo nesta quinta-feira (29). Expectativas giram em torno da volta da troika, os negociadores do déficit público grego, à mesa de negociações. Nos Estados Unidos, investidores aguardam a divulgação do PIB (Produto Interno Bruto) e dos pedidos iniciais de auxílio-desemprego.

Investidores aguardam uma votação na Zona do Euro para definir a expansão do fundo de resgate do bloco nesta quarta-feira (28), depois de sete dos países que compõem a união monetária, liderados por Alemanha e Holanda, voltaram a pedir maior participação de credores privados na reestruturação da dívida grega.

No aguardo de uma extensão do EFSF (Fundo Europeu de Estabilidade Financeira) para resolver o problema da dívida grega, os mercados começaram esta terça-feira (27) com otimismo.

A reunião entre Angela Merkel, chanceler alemã, e George Papandreou, primeiro-ministro da Grécia, permanece como o evento que pode definir o rumo dos investidores. Nos EUA, são esperados os indicadores sobre confiança do consumidor e sobre o preço de novos imóveis.

Em um cenário de rebaixamento da nota de crédito da Itália pela Standard & Poor’s, os mercados globais parecem se animar com a possibilidade de a Grécia chegar a um acordo para receber uma nova parcela do auxílio europeu.

Após Angela Merkel, da Alemanha e Nicolas Sarkozy, da França, anunciarem apoio a George Papandreou, da Grécia, para evitar um calote que afetaria a Zona do Euro, os mercados respiraram aliviados nesta quinta-feira (15).