Radar: comece o pregão sabendo as novidades no cenário corporativo

Em um cenário de rebaixamento da nota de crédito da Itália pela Standard & Poor’s, os mercados globais parecem se animar com a possibilidade de a Grécia chegar a um acordo para receber uma nova parcela do auxílio europeu.

Os investidores ainda aguardam o início da reunião de dois dias do Fomc (Federal Open Market Committee), na qual alguma medida visando ao estímulo da economia norte-americana pode ser tomada.

Na Ásia, os índices de ações terminaram em tendências distintas, com a Bolsa de Tóquio sendo mais afetada pelo corte no rating italiano. Já as bolsas da Europa abriram o pregão em alta, a maior delas em Frankfurt.

TIM amplia distância da Claro
Já na BM&F Bovespa, os dados da telefonia móvel de agosto, divulgados pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) podem repercutir. A Vivo (TLPP4) segue líder, mas a TIM (TIMP3) ampliou a distância para a Claro, que é a terceira colocada.

Apesar do aumento na distância, a diferença continua pequena. A fatia de mercado em poder da Claro foi de 25,51% para 25,36% em 30 dias, enquanto o market share da segunda colocada subiu de 25,78% para 25,99%.

Frigoríficos
Na véspera, as operações da JBS Friboi (JBSS3) e do frigorífico Minerva (BEEF3) foram afetadas por um foco de febre aftosa no Paraguai.

Enquanto a JBS teve de suspender as exportações paraguaias e se focar no mercado interno, o Minerva suspendeu a unidade por tempo indeterminado. O faturamento vindo do país representa 1% do total para a primeira, e 5% para a segunda.

Petrobras
Também na véspera, a Petrobras (PETR3, PETR4) informou que começou as operações do gasoduto Lula-Mexilhão, que tem a capacidade de escoamento de 10 milhões de metros cúbicos por dia. A estrutura deve ligar o campo de Lula à plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos.

O gasoduto pertence ao consórcio realizado entre Petrobras, com 65% de participação, BG Group, com 25%, e Galp Energia, com 10%.


Fonte: InfoMoney