Radar: comece o pregão sabendo as novidades no cenário corporativo
O desempenho positivo dos índices acionários verificado no dia anterior vem se repetindo nos pregões desta quinta-feira (6). Depois de os Estados Unidos apresentarem dados acima do esperado na criação de empregos e rumores circularem sobre a capitalização conjunta de bancos na Europa, investidores aumentaram seu apetite por ativos de maior risco.
Entre as bolsas asiáticas, a de Tóquio e a de Hong Kong terminaram em alta, recuperando perdas das últimas sessões. Na Europa, as negociações abriram com os índices acionários apresentando avanço diante da possibilidade de uma ação coordenada para resgatar o setor financeiro na Zona do Euro.
Confira as notícias de empresas que podem impactar o pregão na BM&F Bovespa:
Primeira produção da OGX
Em entrevista coletiva realizada na véspera, o presidente da OSX (OSXB3), Eduardo Carneiro, disse que a petrolífera controlada por Eike Batista, a OGX (OGXP3) deve começar sua produção efetiva de petróleo ainda este ano.
De acordo com informações da agência internacional Bloomber, Carneiro prevê o começo do processo ocorrendo “no mês que vem ou em dezembro”.
Pão de Açúcar
O grupo varejista francês Casino, através de sua controladora Rallye, aumentou sua participação no capital social do Pão de Açúcar (PCAR4), de 45,9% no final de agosto, para 48,1%. A empresa aquiriu 600 mil ADRs (American Depositary Receipts) representativos de ações preferenciais da brasileira, além de 5 milhões de opções de novas compras.
Mercado siderúrgico
A CSN (CSNA3) e a Gerdau (GGBR4) indicaram no dia anterior que podem aumentar o preço de seus produtos de aço já durante o último trimestre deste ano. Na 3ª Conferência sobre Commodities, realizada pelo Itaú BBA, executivos das empresas informaram medidas para recuperar perdas com o mercado de siderurgia.
Segundo a CSN, os estoques vem caindo, e a atratividade da commodity já não é tão alta. A valorização da matéria-prima pode se dar durante o mês de novembro. Já a Gerdau também aventou a possibilidade de se cortar os descontos nas vendas, além de sinalizar uma venda de sua participação durante o primeiro trimestre de 2012.
Petróleo
A Queiroz Galvão (QGEP3) informou que o consórcio controlador do bloco BS-4, da Bacia de Santos, aprovou o repasse dos 30% de participação, antes pertencentes à Shell, para a empresa. A maior fatia, de 40%, de controle do empreendimento está nas mãos da Petrobras (PETR3, PETR4).
Fonte: InfoMoney