Comece o pregão sabendo as novidades no cenário corporativo

Os mercados acionários ao redor do mundo voltam a apresentar tendências diversas nesta quarta-feira (26). Investidores estão no aguardo da reunião entre chefes de Estado da Zona do Euro, que será realizada em Bruxelas, mas o cancelamento do encontro dos ministros de Finanças, que precederia a cúpula, trouxe certo pessimismo.

Na Ásia, a apreciação do iene frente ao dólar pressionou empresas com receitas vindas de exportação no pregão de Tóquio, que fechou em baixa, enquanto um discurso de Wen Jiabao, primeiro-ministro chinês, sobre um possível alívio da política monetária, impulsionou os índices acionários em Xangai e Hong Kong.

As bolsas europeias também não mostravam um movimento único, com a maioria apresentando queda, mas com oscilação dos benchmarks durante a manhã, desde a abertura.

Resultados trimestrais
No Brasil, uma série de resultados de empresas, referentes ao terceiro trimestre, deve movimentar o mercado. Entre eles, está o do Bradesco (BBDC4), que registrou um crescimento anual de 11,4% do lucro líquido no período, fechando em R$ 2,81 bilhões. No acumulado do ano, até setembro, essa cifra chegou a R$ 8,43 bilhões, alta de 18,4%.

A Fibria (FIBR3), por sua vez, apresentou um prejuízo líquido de R$ 1,11 bilhões, contra um lucro de R$ 303 milhões visto entre julho e setembro do ano anterior. O balanço ficou negativo principalmente por conta do resultado financeiro, que trouxe perdas de R$ 2,01 bilhões, refletindo a dívida em moeda estrangeira da companhia.

Outra que comunicou os números do período foi a WEG (WEGE3). A empresa chegou a um avanço em bases anuais de 9% do seu lucro líquido, fechando em R$ 154,6 milhões. A margem líquida, ou quanto da receita foi adicionado ao resultado final, terminou em 11,7%.

Já a Indústrias Romi (ROMI3) comunicou que seu lucro líquido despencou 65,7% durante o terceiro trimestre, frente ao mesmo período de 2010. O montante registrado foi de R$ 8,66 milhões, contra R$ 25,30 milhões um ano antes.

Empréstimo à Braskem
Na véspera, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou um limite de crédito no valor de R$ 2,46 bilhões para a Braskem (BRKM5). Segundo a empresa, os financiamentos vão apoiar investimentos da petroquímica nos estados da Bahia, Alagoas, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Essa linha concedida à companhia faz com que os aportes se tornem mais rápidos à medida em que as necessidades apareçam, segundo o comunicado. O dinheiro vai principalmente para compra de máquinas e equipamentos, além de estudos ambientais e de inovação em geral.

Cemig e Light em Belo Monte
A Cemig (CMIG4) e a Light (LIGT3) confirmaram os rumores de entrada na participação de Belo Monte no dia anterior. As duas elétricas vão adquirir 9,77% do capital da Norte Energia, que controla o empreendimento, por R$ 118,69 milhões.

Fonte: Infomoney

Fonte: InfoMoney