SÃO PAULO – De olho nos últimos acontecimentos internacionais, o dólar inverte o movimento visto no início da sessão e opera em alta  cotado a R$1,5596, valorização de 0,65%.

Há dois fatores predominantemente motivadores deste movimento, segundo analistas de mercado. O primeiro deles é o possível rebaixamento do rating norte americano  pelas agências de classificação de risco S&P, Moody's e Fitch, que acreditam que o plano não vai aliviar suficientemente a situação fiscal do país no longo prazo.

"Nós ainda vemos mais de 50% de chances de redução da nota de rating", afirma Allan von Mehren, analista do Danske Bank, que lembra que agências como a Standard & Poor's esperavam cortes mais profundos nos gastos do governo.

O segundo fator foi o resultado pior que o esperado do ISM Index conforme os dados divulgados nesta segunda-feira (1) pelo Institute for Supply Management. No último mês, o indicador, que mede o nível de atividade industrial nos Estados Unidos, atingiu 50,9 pontos, enquanto as expectativas do mercado indicavam 54 pontos. A medição de junho marcara 55,3 pontos.

A divisa norte americana valoriza-se frente ao euro (+1,07%) e à libra (+0,74%), mas perde terreno diante do iene (-0,63%) e o franco suíço (-1,21%).

Leilão do Banco Central
O Banco Central (BC) iniciou a semana realizando um leilão para compra de dólares no mercado à vista. Segundo comunicado do Departamento de Operações de Reservas Internacionais (Depin) do BC, operação aconteceu entre 12h04 e 12h09, com taxa de corte de R$ 1,5598.

Fonte: InfoMoney