Bolsas dos EUA abrem em queda de olho em risco de corte de rating
SÃO PAULO - Os principais índices acionários norte-americanos abriram o pregão desta terça-feira (2) em baixa, pressionados pelo temor do mercado de que agências internacionais de rating cortem a nota de crédito do país após as reformas fiscais recém acordadas.
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresenta desvalorização de 0,60% e atinge 2.728 pontos. O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, abre em baixa de 0,56% a 1.280 pontos, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, cai 0,41%, chegando a 12.083 pontos.
Embora o fim do impasse político afaste quase que definitivamente o risco de default, a preocupação do mercado fica por conta do desenrolar do acordo que prevê cortes orçamentários de US$ 1 trilhão nos próximos 10 anos, que pode ser insuficiente para Standard & Poor's, Fitch e Moody's manterem a histórica nota AAA que o país sempre deteve.
Em um prisma mais amplo, um eventual corte no rating dos EUA deve implicar em uma quebra de paradigma no mercado financeiro, pois tradicionalmente são treasuries (títulos do tesouro norte-americano) são tidas como referência de risco mínimo e segurança de investimento.
Indicadores segue decepcionando
Como se o risco de corte de rating já não bastasse, o país segue registrando decepções com indicadores econômicos, que reiteradamente sinalizam que a consolidação da recuperação pós-crise ainda está distante.
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresenta desvalorização de 0,60% e atinge 2.728 pontos. O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, abre em baixa de 0,56% a 1.280 pontos, enquanto o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, cai 0,41%, chegando a 12.083 pontos.
Embora o fim do impasse político afaste quase que definitivamente o risco de default, a preocupação do mercado fica por conta do desenrolar do acordo que prevê cortes orçamentários de US$ 1 trilhão nos próximos 10 anos, que pode ser insuficiente para Standard & Poor's, Fitch e Moody's manterem a histórica nota AAA que o país sempre deteve.
Em um prisma mais amplo, um eventual corte no rating dos EUA deve implicar em uma quebra de paradigma no mercado financeiro, pois tradicionalmente são treasuries (títulos do tesouro norte-americano) são tidas como referência de risco mínimo e segurança de investimento.
Indicadores segue decepcionando
Como se o risco de corte de rating já não bastasse, o país segue registrando decepções com indicadores econômicos, que reiteradamente sinalizam que a consolidação da recuperação pós-crise ainda está distante.
Nesta manhã não foi diferente, e o Núcleo do PCE, índice de preços composto por dados de consumo do cidadão norte-americano, apresentou alta de 0,1% frente à previsão de 0,2%, contribuindo para aprofundar as perdas em Wall Street.
Safra de resultados
A ansiedade do mercado com questões macroeconômicas ofusca parcialmente a safra de resultados. Porém, nesta sessão, cabe destacar o desempenho das ações da CBS (+0,31%) após resultado ligeiramente acima do esperado, o que não acontece com Pfizer e NYSE Euronext, que veem suas ações recuarem 1,47% e 1,82%, respectivamente, após apresentarem performance trimestral aquém das expectativas.
Fonte: InfoMoney
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