Bolsas da Europa caem forte em seu 7º fechamento consecutivo no vermelho
SÃO PAULO - As bolsas europeias registraram forte queda em seu sétimo pregão consecutivo de fechamento negativo, com a compra de títulos de dívida italianos e espanhóis feita pelo BCE (Banco Central Europeu) sendo ofuscada pelo corte no rating dos Estados Unidos pela Standard & Poors.
Com isso, o FTSEurofirst 300 , índice das principais ações do continente, fecharam esta segunda-feira (8) com queda de 3,97%, a 936,27 pontos, após ter batido no intraday a marca de 935,83 pontos, seu menor patamar desde agosto de 2009.
Nos outros índices do velho continente, o cenário também foi de fortes perdas. O FTSE 100, da bolsa de Londres, apresentou queda de 23,39%, atingindo 5.068 pontos, enquanto o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 5,02% ficando em 5.923 pontos. O CAC 40, da bolsa de Paris, perdeu 4,68% a 3.125 pontos, ao passo que o SMI, da bolsa de Zurique cedeu 3,95%, indo para 5.172 pontos.
Rating dos EUA ofusca compras do BCE
O BCE interveio no mercado, conforme havia anunciado na sexta-feira, e adquiriu títulos da dívida italiana e espanhola para evitar contágio a Zona do Euro. A decisão foi tomada ontem, após reunião dos G7 e G20. Estima-se estimam que o BCE tenha comprado cerca de € 2 bilhões em divida destes países.
Diante disso, os índices acionários desses países tiveram uma queda mais amena em comparação ao restante do continente. O FTSE MIB, da bolsa de Milão, desvalorizou 2,35% para 15.639 pontos, enquanto o IBEX 35, de Madri, declinou 2,44%, para 8.459 pontos.
Contudo, os mercados mundiais sucumbiram à pressão sobre a economia norte-americana, com o receio de que possa entrar novamente em recessão, medo agravado agravou com o corte de rating de crédito dos Estados Unidos, que passou de AAA para AA+. O sócio da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, aponta que agora o foco fica com a expectativa de novos cortes no rating de países da Europa, como Espanha e Itália.
Mineradoras e montadoras perdem
Em Londres, as ações das mineradoras lideraram as perdas, no lastro das cotações das commodities metálicas. As ações da Rio Tinto recuaram 6,47%. A companhia, juntamente com a japonesa Mitsubishi Corp, ofereceu US$ 1,49 bilhão pelas ações da empresa de carvão da Coal & AlliedIndustries. Ainda em Londres, os papéis da Kazakhmys registraram a maior queda do FTSE 100 (-10,06%).
Em Paris, os papéis da Peugeot cederam 9,10%, após o Morgan Stanley cortar a recomendação da companhia para "underweight" (performance abaixo da média do mercado). O movimento de queda foi observado pelas ações da Reunault, que recuaram 9,27%. Vale mencionar que nenhuma ação do índice CAC 40 fechou em alta nesta segunda-feira.
As montadoras também caíram forte em Frankfurt, com BMW, Daimler e Volkswagen fechando com desvalorização 8,83%, 7,05% e 6,08%, respectivamente. Assim como o índice de Paris, o DAX 30 também teve todas as suas ações com fechamento negativo.
Bancos: quedas menores que o mercado
Os bancos europeus, por sua vez, conseguiram ter um desempenho mais ameno do que em relação ao restante do mercado. Os bancos espanhóis e italianos chegaram a ensaiar uma recuperação, seguindo as compras de bonds dos dois países realizada pelo BCE, mas acabaram fechando em queda. Em Madri, os papéis de BBVA e Santander recuaram 1,85% e 1,09%, nesta ordem. Já em Milão, as ações da Intesa Sanpaolo caiu 0,2% e o UniCredit valorizou 0,4%.
Em Londres, embora os ativos do Barclays tenham recuado 5,70%, os papéis do Lloyds Banking caíram apenas 0,12%.
Confira o fechamento dos principais índices acionários europeus:
Com isso, o FTSEurofirst 300 , índice das principais ações do continente, fecharam esta segunda-feira (8) com queda de 3,97%, a 936,27 pontos, após ter batido no intraday a marca de 935,83 pontos, seu menor patamar desde agosto de 2009.
Nos outros índices do velho continente, o cenário também foi de fortes perdas. O FTSE 100, da bolsa de Londres, apresentou queda de 23,39%, atingindo 5.068 pontos, enquanto o DAX 30, da bolsa de Frankfurt, caiu 5,02% ficando em 5.923 pontos. O CAC 40, da bolsa de Paris, perdeu 4,68% a 3.125 pontos, ao passo que o SMI, da bolsa de Zurique cedeu 3,95%, indo para 5.172 pontos.
Rating dos EUA ofusca compras do BCE
O BCE interveio no mercado, conforme havia anunciado na sexta-feira, e adquiriu títulos da dívida italiana e espanhola para evitar contágio a Zona do Euro. A decisão foi tomada ontem, após reunião dos G7 e G20. Estima-se estimam que o BCE tenha comprado cerca de € 2 bilhões em divida destes países.
Diante disso, os índices acionários desses países tiveram uma queda mais amena em comparação ao restante do continente. O FTSE MIB, da bolsa de Milão, desvalorizou 2,35% para 15.639 pontos, enquanto o IBEX 35, de Madri, declinou 2,44%, para 8.459 pontos.
Contudo, os mercados mundiais sucumbiram à pressão sobre a economia norte-americana, com o receio de que possa entrar novamente em recessão, medo agravado agravou com o corte de rating de crédito dos Estados Unidos, que passou de AAA para AA+. O sócio da Global Financial Advisor, Miguel Daoud, aponta que agora o foco fica com a expectativa de novos cortes no rating de países da Europa, como Espanha e Itália.
Mineradoras e montadoras perdem
Em Londres, as ações das mineradoras lideraram as perdas, no lastro das cotações das commodities metálicas. As ações da Rio Tinto recuaram 6,47%. A companhia, juntamente com a japonesa Mitsubishi Corp, ofereceu US$ 1,49 bilhão pelas ações da empresa de carvão da Coal & AlliedIndustries. Ainda em Londres, os papéis da Kazakhmys registraram a maior queda do FTSE 100 (-10,06%).
Em Paris, os papéis da Peugeot cederam 9,10%, após o Morgan Stanley cortar a recomendação da companhia para "underweight" (performance abaixo da média do mercado). O movimento de queda foi observado pelas ações da Reunault, que recuaram 9,27%. Vale mencionar que nenhuma ação do índice CAC 40 fechou em alta nesta segunda-feira.
As montadoras também caíram forte em Frankfurt, com BMW, Daimler e Volkswagen fechando com desvalorização 8,83%, 7,05% e 6,08%, respectivamente. Assim como o índice de Paris, o DAX 30 também teve todas as suas ações com fechamento negativo.
Bancos: quedas menores que o mercado
Os bancos europeus, por sua vez, conseguiram ter um desempenho mais ameno do que em relação ao restante do mercado. Os bancos espanhóis e italianos chegaram a ensaiar uma recuperação, seguindo as compras de bonds dos dois países realizada pelo BCE, mas acabaram fechando em queda. Em Madri, os papéis de BBVA e Santander recuaram 1,85% e 1,09%, nesta ordem. Já em Milão, as ações da Intesa Sanpaolo caiu 0,2% e o UniCredit valorizou 0,4%.
Em Londres, embora os ativos do Barclays tenham recuado 5,70%, os papéis do Lloyds Banking caíram apenas 0,12%.
Confira o fechamento dos principais índices acionários europeus:
Fonte: InfoMoney