“AA”, o novo clube do rating dos Estados Unidos
São Paulo – Os Estados Unidos deram adeus ao exclusivo clube dos países com o rating “AAA” e agora faz parte de um grupo que possui a nota de classificação de risco no nível “AA”, que conta com a participação, entre outros, da Bélgica e da Nova Zelândia.
As portas foram fechadas na sexta-feira (5), quando a Standard and Poor’s rebaixou a nota de AAA para AA+, com perspectiva negativa. A agência mostrou preocupação com o ambiente político após as discussões no Congresso que quase levaram o país a dar calote em sua dívida.
Os partidos republicano e democrata deixaram para o último dia a aprovação do aumento do limite de endividamento do país, que foi elevado em 2,1 trilhões de dólares. O Congresso ainda anunciou cortes de gastos no valor de 2,4 trilhões de dólares. Mesmo assim, o estrago político já estava feito.
Segundo a S&P, o plano de consolidação fiscal não atinge o que seria necessário para estabilizar a dinâmica da dívida no médio prazo. “O rebaixamento reflete a nossa opinião de que a efetividade, estabilidade e previsibilidade da formação de políticas e das instituições políticas americanas se enfraqueceram em um momento de desafios econômicos e fiscais para um degrau além do que visionamos”, mostra o comunicado publicado na sexta-feira.
Para as agências Moody's e Fitch, os EUA continuam com a melhor classificação possível da dívida.
O novo clube dos EUA (pela S&P):
O “AAA”, agora ainda mais exclusivo (Fitch, Moody's e S&P):
Fonte: Exame
Marcadores:
Alemanha,
Bélgica,
Canadá,
Dinamarca,
EUA,
Finlândia,
França,
Holanda,
Luxemburgo,
Noruega,
Nova Zelândia,
rebaixamento do rating,
Reino Unido,
Singapura,
Standard and Poors,
Suécia,
Suíça