Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta terça-feira

O Ibovespa registra alta de 2,10% na tarde desta terça-feira (27), acompanhando o bom humor das bolsas mundiais, que refletem a expectativa de que os líderes políticos da Zona do Euro encontrem uma estratégia para lidar com os problemas da crise da dívida da região. Além disso, o recuo menor que esperado do indicador de preços do setor imobiliário dos EUA contribui para melhora o ânimo dos investidores.

Bancos em alta
Entre os destaque corporativos nesta terça, aparecem o setor financeiro. O Banco do Brasil (BBAS3, R$ 25,03, +3,56%) anunciou que para conseguir colocar o plano em prática o financiamento para o programa de expansão , a instituição quer captar R$ 900 milhões por meio de seus fundos imobiliários, que devem ir atrás dos terrenos para as cem novas unidades.

De acordo com o jornal Valor Econômico, R$ 160 milhões já foram conseguidos junto a correntistas que investiram no BB Renda Corporativa. A segunda edição desse fundo pode garantir o resto das operações imobiliárias do banco.

Além do BB, outras instituições aparecem entre as maiores altas do índice, como é o caso do Itaú Unibanco (ITUB4, +5,03%, R$ 29,44), Itausa (ITSA4, +4,90%, R$ 9,64), Santander Brasil (SANB11, +4,36%, R$ 14,83) e Bradesco (BBDC4, +3,88%, R$ 28,39).

Vale: debêntures e remuneração
No mesmo sentido e após a queda registrada na véspera, as ações da Vale  (VALE3, R$ 444,85, +2,61%, VALE5, R$ 41,38, +2,17%) operam no campo positivo nesta sessão depois de a diretoria executiva da companhia aprovar o pagamento de US$ 2 bilhões em remuneração obrigatória aos seus acionistas, que se adiciona a um adicional de US$ 1 bilhão. No total, serão US$ 0,579 por cada ação ordinária ou preferencial, a serem pagos em 31 de outubro.

A empresa enviou ainda uma nota de correção em relação ao comunicado enviado ao mercado na noite anterior referente à remuneração semestral de debêntures participativas informando que receberão a remuneração aqueles debenturistas com posição em custódia no Módulo Nacional de Debêntures (SND) e no Banco Bradesco, no fechamento do dia 29 de setembro de 2011.

Petrobras: acidente em alojamento
Além disso, ainda na véspera, o navio-plataforma P-35 da Petrobras (PETR3, R$ 21,94, +1,01%, PETR4, R$ 19,94, +0,81%) sofreu um acidente e ocorreu o vazamento de dióxido de carbono no alojamento da embarcação. Os 22 trabalhadores presentes foram removidos e atendidos. A estatal vai investigar as causas do vazamento.

Gerdau: contrato com Navillus

Enquanto isso, os ativosda Gerdau (GGBR3, R$ 14,59, +1,67%) valorizam após a empresa anunciar que assinou um contrato no valor de US$ 7,35 milhões com a Navillus Inc. para o fornecimento de aço para parte do Word Trade Center, em Nova York. A empreiteira produzirá o concreto para a superestrutura do Centro de Segurança de Veículos do complexo.

JSL: mercado internacional
Por fim, a JSL (JSLG3, R$ 9,00, 0,00%) afirmou que pode estrear no mercado internacional. A chilena Arauco, por exemplo, já convidou executivos da empresa para estudarem uma parceria no Uruguai, onde será construída uma fábrica de celulose.

Em entrevista à agência internacional Reuters, Fernando Simões, presidente do grupo, afirmou que a companhia só vai decidir pela expansão ao exterior caso haja negociações com outra empresa já presente no país para possíveis acordos.

Fonte: InfoMoney