Trichet cobra responsabilidade de governos da Zona do Euro
SÃO PAULO - O presidente do BCE (banco central europeu), Jean-Claude Trichet, voltou a pedir nesta terça-feira (9) que os governos da Zona Euro reduzam seus déficits orçamentários e, em especial, a Itália e Espanha, que "façam o seu trabalho com responsabilidade".
"O que esperamos é que os governos façam um trabalho à altura das suas responsabilidades", afirmou Trichet, em entrevista à rádio francesa Europe 1, citada por agências internacionais.
Os comentários surgem um dia após o BCE ter agido no mercado secundário para comprar títulos da dívida italiana e espanhola, numa tentativa de ajudar os países europeus frente à escalada da crise na região.
Ele também insistiu na necessidade de serem aplicadas "o mais rápido possível" as medidas aprovadas pelo Eurogrupo em 21 de julho, em referência à cúpula que definiu o segundo pacote de ajuda à Grécia.
"Essa é nossa mensagem central", afirmou, defendendo a tese de que a cise que atravessam os mercados "poderia ter sido a mais grave desde a Primeira Guerra Mundial se o conjunto dos responsáveis não tivesse tomado decisões muito importantes".
Numa outra entrevista, concedida à televisão alemã, Trichet defendeu a decisão do BCE de comprar obrigações italianas e espanholas. "Percebemos que as nossas decisões não tiveram o efeito desejado. Foi por isso que decidimos desviar-nos das nossas regras de política monetária", acrescentou.
Fonte: InfoMoney
"O que esperamos é que os governos façam um trabalho à altura das suas responsabilidades", afirmou Trichet, em entrevista à rádio francesa Europe 1, citada por agências internacionais.
Os comentários surgem um dia após o BCE ter agido no mercado secundário para comprar títulos da dívida italiana e espanhola, numa tentativa de ajudar os países europeus frente à escalada da crise na região.
Ele também insistiu na necessidade de serem aplicadas "o mais rápido possível" as medidas aprovadas pelo Eurogrupo em 21 de julho, em referência à cúpula que definiu o segundo pacote de ajuda à Grécia.
"Essa é nossa mensagem central", afirmou, defendendo a tese de que a cise que atravessam os mercados "poderia ter sido a mais grave desde a Primeira Guerra Mundial se o conjunto dos responsáveis não tivesse tomado decisões muito importantes".
Numa outra entrevista, concedida à televisão alemã, Trichet defendeu a decisão do BCE de comprar obrigações italianas e espanholas. "Percebemos que as nossas decisões não tiveram o efeito desejado. Foi por isso que decidimos desviar-nos das nossas regras de política monetária", acrescentou.
Fonte: InfoMoney
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