Radar: comece o pregão sabendo as novidades do cenário corporativo
SÃO PAULO – Os mercados globais acordaram menos voláteis nesta segunda-feira (15). Bolsas da Ásia terminaram o pregão com ganhos, enquanto as européias abriram estendendo a alta registrada no último dia de negociações.
Investidores esperam, agora, dados sobre a atividade industrial e o mercado de imóveis dos Estados Unidos, que serão divulgados ainda pela manhã, para terem mais uma projeção de como está indo a recuperação da economia norte-americana.
Balanços corporativos
Em São Paulo, os destaques são os resultados do segundo trimestre de algumas empresas. No setor imobiliário, a Brookfield (BISA3) anunciou que seu lucro líquido desceu 42,8% em bases anuais, para R$ 78,2 milhões. Porém, sem a venda do projeto Faria Lima, o balanço traria crescimento de 27,4%. O guidance de lançamentos novos para 2011 e 2012 também foi reduzido. Já a PDG Realty (PDGR3) mostrou um lucro líquido ajustado de R$ 247,5 milhões, 12% a mais em 12 meses.
Para a Hypermarcas (HYPE3), o período foi de queda de 2,4% de seu lucro líquido, que foi a R$ 120,6 milhões. A empresa foi outra que baixou projeções para este ano, esperando agora um Ebitda (Geração operacional de caixa) de R$ 900 milhões no total, contra mais de R$ 1 bilhão previstos anteriormente. A Cemig (CMIG4) também divulgou seu balanço, terminando junho com um resultado final de R$ 523 milhões, alta de 29% frente ao mesmo período do ano anterior.
No setor de frigoríficos, a Marfrig (MRFG3) apresentou prejuízo de R$ 91 milhões, contra ganhos de R$ 103,8 milhões em 2010. Enquanto isso, a Minerva (BEEF3) aprofundou suas perdas, mostrando um prejuízo de R$ 3,4 milhões no período, contra R$ 7,4 milhões negativos na comparação anual.
Mudanças na Hypermarcas
Além de comunicar ao mercado um novo guidance e seus números durante o segundo trimestre, a Hypermarcas deve anunciar mudanças em sua estrutura organizacional, de acordo com dados do jornal Valor Econômico. A posição mais defensiva adotada pela empresa se reflete na mudança de projeções quanto à geração de caixa para este ano.
Com duas novas unidades de negócios, de consumo e farmacêutica, além de um presidente para cada uma, a companhia deve focar agora na consolidação desses segmentos, e tentar driblar a desaceleração do crescimento brasileiro.
Fonte: InfoMoney
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