Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta quarta-feira
SÃO PAULO – Um dia após atingir sua menor pontuação desde setembron de 2009, o Ibovespa amarga forte queda de 2,90% na tarde desta quarta-feira (3), diante da pressão vinda dos Estados Unidos, com as incertezas sobre a recuperação da economia e os riscos do rebaixamento do rating do país. Em complemento, novos indicadores negativos por lá contribuem para o mau humor do mercado.
Após a aprovação do limite do endividamento nos Estados Unidos, anunciado na véspera, os investidores repercutem o comunicado que confirma a nota de crédito “Aaa” para os Estados Unidos pela Moody’s, porém, a perspectiva é negativa para os títulos do país. Em linha com a Fitch, a agência de classificação de risco acredita que o plano de ajuste nas contas públicas – que deve cortar até US$ 2,4 bilhões do orçamento – deve manter o rating norte-americano no longo prazo. Com isso, a cautela continua nos mercados.
Ações com forte participação na composição da carteira teórica do índice, como a Vale (VALE3, R$ 47,31, -3,74%; VALE5, R$ 43,20, -3,57%), Petrobras (PETR3, R$ 24,80, -2,36%; PETR4, R$ 22,36, -2,66%) e OGX (OGXP3, R$ 11,95, -4,78%) recuam forte nesta sessão, colaborando para acentuar as perdas do Ibovespa, que por volta das 13h25 (horário de Brasília) tinha apenas três papéis operando no campo positivo.
Drogasil e Droga Raia confirmam fusão
Por outro lado, as ações da Drogasil (DROG3, R$ 12,53, +1,84%) e a Droga Raia (RAIA3, R$ 28,19, +2,51%) são destaques de alta nesta sessão, após ambas confirmaram a operação de fusão entre as redes, criando assim a Raia Drogasil S/A. A companhia começa sendo a líder do setor farmacêutico, detentora de uma fatia de 8,3% do mercado e com receitas anuais de R$ 4,1 bilhões.
Na divisão societária, os acionistas da Drogasil vão ficar com 57% do controle dos papéis da nova empresa, enquanto os da Droga Raia possuirão 43% do capital. Cláudio Roberto Ely, diretor-geral da Drogasil, será o CEO da Raia Drogasil, com o cargo de presidente do Conselho de Administração sendo ocupado por Antônio Carlos Pipponzi, que hoje é presidente da Droga Raia.
CPFL
Um dos poucos destaques positivos do Ibovespa, a CPFL (CPFE3, R$ 22,22, +1,18%) anunciou a construção de mais uma usina termoelétrica movida a bagaço de cana, em parceria com a Ersa (ERSA5), dessa vez no município de São Carlos do Ivaí, no Paraná.Assim como a unidade de Araporã, em Minas Gerais, a capacidade de produção está estimada em 50 megawatts, sendo 18 destes vendidos como excedentes. O investimento previsto para o projeto é de R$ 155 milhões.
TIM e CSN divulgam resultados trimestrais
A operadora de telefonia celular TIM (TIMP3, R$ 9,13, -2,35%) divulgou os números alcançados pela empresa durante o segundo trimestre deste ano. Foram R$ 349,9 milhões registrados de lucro líquido no período, um avanço de 177,8% na comparação anual. Vale mencionar que este pregão também marcou a migração da companhia para o Novo Mercado, o que resultou na conversão das ações PN em ON, bem como a mudança no "ticker" do papel, que antes era TCSL3 e agora passa a ser TIMP3.
Após o pregão da véspera, a CSN (CSNA3, R$ 15,28, -1,55%) divulgou que o lucro líquido da companhia subiu 29% em 12 meses, chegando a R$ 1,1 bilhão. No primeiro semestre inteiro, a receita líquida da siderúrgica bateu um recorde, terminando em R$ 8,1 bilhões, 15% a mais do que no mesmo período de 2010, com forte crescimento do segmento de mineração (110%).
De olho no ranting norte-americano
Após a aprovação do limite do endividamento nos Estados Unidos, anunciado na véspera, os investidores repercutem o comunicado que confirma a nota de crédito “Aaa” para os Estados Unidos pela Moody’s, porém, a perspectiva é negativa para os títulos do país. Em linha com a Fitch, a agência de classificação de risco acredita que o plano de ajuste nas contas públicas – que deve cortar até US$ 2,4 bilhões do orçamento – deve manter o rating norte-americano no longo prazo. Com isso, a cautela continua nos mercados.
Após a aprovação do limite do endividamento nos Estados Unidos, anunciado na véspera, os investidores repercutem o comunicado que confirma a nota de crédito “Aaa” para os Estados Unidos pela Moody’s, porém, a perspectiva é negativa para os títulos do país. Em linha com a Fitch, a agência de classificação de risco acredita que o plano de ajuste nas contas públicas – que deve cortar até US$ 2,4 bilhões do orçamento – deve manter o rating norte-americano no longo prazo. Com isso, a cautela continua nos mercados.
Ações com forte participação na composição da carteira teórica do índice, como a Vale (VALE3, R$ 47,31, -3,74%; VALE5, R$ 43,20, -3,57%), Petrobras (PETR3, R$ 24,80, -2,36%; PETR4, R$ 22,36, -2,66%) e OGX (OGXP3, R$ 11,95, -4,78%) recuam forte nesta sessão, colaborando para acentuar as perdas do Ibovespa, que por volta das 13h25 (horário de Brasília) tinha apenas três papéis operando no campo positivo.
Drogasil e Droga Raia confirmam fusão
Por outro lado, as ações da Drogasil (DROG3, R$ 12,53, +1,84%) e a Droga Raia (RAIA3, R$ 28,19, +2,51%) são destaques de alta nesta sessão, após ambas confirmaram a operação de fusão entre as redes, criando assim a Raia Drogasil S/A. A companhia começa sendo a líder do setor farmacêutico, detentora de uma fatia de 8,3% do mercado e com receitas anuais de R$ 4,1 bilhões.
Na divisão societária, os acionistas da Drogasil vão ficar com 57% do controle dos papéis da nova empresa, enquanto os da Droga Raia possuirão 43% do capital. Cláudio Roberto Ely, diretor-geral da Drogasil, será o CEO da Raia Drogasil, com o cargo de presidente do Conselho de Administração sendo ocupado por Antônio Carlos Pipponzi, que hoje é presidente da Droga Raia.
CPFL
Um dos poucos destaques positivos do Ibovespa, a CPFL (CPFE3, R$ 22,22, +1,18%) anunciou a construção de mais uma usina termoelétrica movida a bagaço de cana, em parceria com a Ersa (ERSA5), dessa vez no município de São Carlos do Ivaí, no Paraná.Assim como a unidade de Araporã, em Minas Gerais, a capacidade de produção está estimada em 50 megawatts, sendo 18 destes vendidos como excedentes. O investimento previsto para o projeto é de R$ 155 milhões.
TIM e CSN divulgam resultados trimestrais
A operadora de telefonia celular TIM (TIMP3, R$ 9,13, -2,35%) divulgou os números alcançados pela empresa durante o segundo trimestre deste ano. Foram R$ 349,9 milhões registrados de lucro líquido no período, um avanço de 177,8% na comparação anual. Vale mencionar que este pregão também marcou a migração da companhia para o Novo Mercado, o que resultou na conversão das ações PN em ON, bem como a mudança no "ticker" do papel, que antes era TCSL3 e agora passa a ser TIMP3.
Após o pregão da véspera, a CSN (CSNA3, R$ 15,28, -1,55%) divulgou que o lucro líquido da companhia subiu 29% em 12 meses, chegando a R$ 1,1 bilhão. No primeiro semestre inteiro, a receita líquida da siderúrgica bateu um recorde, terminando em R$ 8,1 bilhões, 15% a mais do que no mesmo período de 2010, com forte crescimento do segmento de mineração (110%).
De olho no ranting norte-americano
Após a aprovação do limite do endividamento nos Estados Unidos, anunciado na véspera, os investidores repercutem o comunicado que confirma a nota de crédito “Aaa” para os Estados Unidos pela Moody’s, porém, a perspectiva é negativa para os títulos do país. Em linha com a Fitch, a agência de classificação de risco acredita que o plano de ajuste nas contas públicas – que deve cortar até US$ 2,4 bilhões do orçamento – deve manter o rating norte-americano no longo prazo. Com isso, a cautela continua nos mercados.
Fonte: InfoMoney