Índices asiáticos mantêm perdas, mas Bolsa de Xangai respira e cai apenas 0,03%
SÃO PAULO – Esperando a reunião do Fed (banco central dos Estados Unidos), investidores se mostraram mais cautelosos no pregão desta terça-feira (9) na Ásia. Os principais índices, porém, fecharam com perdas.
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, terminou o pregão em baixa de 1,68%. Já o benchmark Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, teve forte queda de 5,66%, enquanto o Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, registrou leve declínio de 0,03%.
Volatilidade
Em meio a mercados mundiais bem voláteis, Tóquio conseguiu recuperar suas perdas depois de cair quase 5% na mínima do dia. O destaque negativo ficou com a Elpida Memory, fabricante eletrônica, cujas ações desceram 9,20%, com o anúncio de perdas na receita trimestral por causa da queda no preço de chips e do iene valorizado.
O setor financeiro continuou acumulando baixas, com medo de a crise da dívida europeia se alastrar e como reação à queda da nota de crédito norte-americana. Enquanto papéis do Sumitomo recuaram 2,20%, os do banco de investimentos Nomura declinaram 3,82%. Um anúncio sobre o afrouxamento da política monetária dos EUA, para fomentar o crescimento, era esperado pelos investidores, e poderia aliviar o desempenho dos bancos na bolsa.
Xangai segura perdas
Apesar de o índice oficial de preços ao consumidor chinês ter vindo em julho maior do que o esperado, a 6,5% nos últimos 12 meses, o mercado em Xangai aguarda o fim do ciclo de alta nos juros no país, para aquecer a economia caso os EUA e a Europa aumentem a desaceleração. Com isso, o índice Shanghai Composite fechou quase estável em relação à véspera.
O Industrial and Commercial Bank of China, por exemplo, recuperou um pouco das últimas perdas, com as ações subindo 1,74%. O setor de construção também foi beneficiado, e papéis da China State Construction ganharam 2,36% ao fim do pregão.
Hong Kong desaba
O índice Hang Seng, de Hong Kong, terminou o pregão no menor nível em mais de dois anos. Fundos se livraram de ações cíclicas e atreladas ao crescimento da economia, num dos dias de maior volume de vendas desde a crise financeira de 1997, que afetou a Ásia.
O HSBC foi um dos protagonistas na queda, com seus papéis descendo 7,26%. Outro banco bastante afetado pelo temor dos investidores foi o Bank of China, cujas ações baixaram 7,16%.
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, terminou o pregão em baixa de 1,68%. Já o benchmark Hang Seng, da Bolsa de Hong Kong, teve forte queda de 5,66%, enquanto o Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, registrou leve declínio de 0,03%.
Volatilidade
Em meio a mercados mundiais bem voláteis, Tóquio conseguiu recuperar suas perdas depois de cair quase 5% na mínima do dia. O destaque negativo ficou com a Elpida Memory, fabricante eletrônica, cujas ações desceram 9,20%, com o anúncio de perdas na receita trimestral por causa da queda no preço de chips e do iene valorizado.
O setor financeiro continuou acumulando baixas, com medo de a crise da dívida europeia se alastrar e como reação à queda da nota de crédito norte-americana. Enquanto papéis do Sumitomo recuaram 2,20%, os do banco de investimentos Nomura declinaram 3,82%. Um anúncio sobre o afrouxamento da política monetária dos EUA, para fomentar o crescimento, era esperado pelos investidores, e poderia aliviar o desempenho dos bancos na bolsa.
Xangai segura perdas
Apesar de o índice oficial de preços ao consumidor chinês ter vindo em julho maior do que o esperado, a 6,5% nos últimos 12 meses, o mercado em Xangai aguarda o fim do ciclo de alta nos juros no país, para aquecer a economia caso os EUA e a Europa aumentem a desaceleração. Com isso, o índice Shanghai Composite fechou quase estável em relação à véspera.
O Industrial and Commercial Bank of China, por exemplo, recuperou um pouco das últimas perdas, com as ações subindo 1,74%. O setor de construção também foi beneficiado, e papéis da China State Construction ganharam 2,36% ao fim do pregão.
Hong Kong desaba
O índice Hang Seng, de Hong Kong, terminou o pregão no menor nível em mais de dois anos. Fundos se livraram de ações cíclicas e atreladas ao crescimento da economia, num dos dias de maior volume de vendas desde a crise financeira de 1997, que afetou a Ásia.
O HSBC foi um dos protagonistas na queda, com seus papéis descendo 7,26%. Outro banco bastante afetado pelo temor dos investidores foi o Bank of China, cujas ações baixaram 7,16%.
Fonte: InfoMoney