A agência justificou a decisão por conta do incremento do déficit fiscal do país, bem como pelo risco político para se adotar novas medidas de controle de gastos, uma vez que o Congresso mostrou dificuldade de se chegar a um acordo quanto ao aumento do teto da dívida do país.

Deste modo, os mercados internacionais também registram desempenho negativo nesta sessão, conforme observado na Ásia, na Europa e nos principais contratos futuros sobre índices de ações nos EUA.

Ações
Por aqui, as ações que registram as maiores quedas percentuais do Ibovespa são as preferenciais da Usiminas (USIM5, R$ 10,03, -6,26%), ordinárias da Brookfield (BISA3, R$ 5,59, -6,21%), da Cosan (CSAN3, R$ 20,34, -5,83%), da LLX Logística (LLXL3, R$ 3,42, -5,79%) e preferenciais da Vale (VALE5, R$ 38,00, -5,54%).

BCE compra títulos de dívida
No entanto, a Europa também atua como uma fonte de preocupação para os investidores, os quais temem que novos rebaixamentos possam ocorrer no Velho Continente por parte da S&P.

Por lá, o BCE (Banco Central Europeu) está atuando no mercado secundário e comprando títulos da dívida de países como Espanha e Itália.

Deflação
Em meio a este cenário, o foco no front interno é ofuscado. No entanto, alguns indicadores econômicos são divulgados, como o relatório Focus, o qual revelou um ajuste nas estimativas inflacionárias para este ano e para o próximo, as quais passaram de 6,31% e 5,30% para 6,28% e 5,27%, respectivamente.

Nesse sentido, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor – Semanal), registra deflação de 0,01% na primeira semana de agosto, frente à queda de 0,04% na semana anterior, enquanto o IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna) mostra recuo de 0,05% em julho.

Para o restante da sessão, os investidores aguardam também os números da balança comercial.

Fonte: InfoMoney