10 notícias para lidar com os mercados nesta segunda-feira
São Paulo - Aqui está o que você precisa saber nesta segunda-feira (8):
1 Mercados: bolsas recuam após S&P rebaixar rating dos EUA. Os principais índices de ações na Ásia fecharam o dia com fortes perdas, enquanto os mercados na Europa e os índices futuros em Wall Street operam no vermelho, afetados pela decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de rebaixar o rating da dívida pública dos Estados Unidos de AAA para AA+. Na busca por proteção, ouro bate novo recorde e continua como refúgio dos investidores. Entre outras commodities, petróleo cai por temor de que o desaquecimento da economia global afete a demanda.
2 Standard & Poor’s rebaixa rating dos EUA de AAA para AA+. A agência de classificação de risco cortou o rating de crédito soberano de longo prazo dos Estados Unidos da América de AAA para AA+. O rating da dívida de curto prazo dos EUA foi mantido inalterado em A-1+. Tanto o rating de curto prazo como o de longo prazo foram retirados do CreditWatch negativo, no qual haviam sido colocados em 14 de julho; a perspectiva do rating de longo prazo, porém, permanece negativa.
3 Moody's: EUA ainda precisam de mais cortes de déficit. A agência de classificação de risco reiterou nesta segunda-feira o alerta de que pode reduzir a nota dos Estados Unidos antes de 2013 se as perspectivas fiscais ou econômicas do país enfraquecerem significativamente. A agência acrescentou, no entanto, acreditar que o novo acordo de dívida de Washington pode reduzir o déficit antes disso.
4 Brasil não vai vender títulos dos EUA após corte de nota, diz fonte. O Brasil não tem planos de se desfazer de títulos públicos americanos ou alterar a composição de suas reservas cambiais após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, segundo uma autoridade do governo brasileiro que pediu anonimato. O País deve continuar com a política de diversificação de reservas em direção a outras moedas que não o dólar, acrescentou a fonte.
5 G7 tenta acalmar mercados financeiros com garantia de seu apoio. O Grupo dos Sete (G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo) garantiu nesta segunda-feira seu apoio aos mercados financeiros em uma tentativa de injetar calma perante os problemas de dívida na Europa e nos Estados Unidos, enquanto o Japão, segundo maior possuidor de bônus de Washington após China, assegurou que continua mantendo sua confiança nele.
6 Não há para onde correr, destaca a gestora de recursos Pimco. Os investidores não vão sair em debandada dos Estados Unidos, vendendo os títulos da dívida americana, porque o país deixou de ter o status máximo de segurança contra calote, a nota de crédito AAA, avalia Mohamed El-Erian, chefe-executivo da Pacific Investment Management Company (Pimco). A razão é simples: eles não têm para onde correr. "Não é provável que isso aconteça de repente, uma vez que você não pode substituir alguma coisa por nada. Então, no lugar de uma fuga dos Treasuries americanos (títulos da dívida dos Estados Unidos), deverá haver uma lenta e gradual diversificação ao longo do tempo", explicou El-Erian em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo.
7 Armínio Fraga: Europa preocupa mais do que os Estados Unidos. A situação na Europa "é um tanto precária", pode gerar "pânico financeiro" e conduzir as economias para uma recessão global. São opiniões do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Em declaração ao jornal Valor Econômico, ele disse que o rebaixamento da nota dos EUA "reforça o clima de medo", mas observou que a economia americana é mais dinâmica e, portanto, lá a crise é mais administrável do que na Europa e no Japão.
8 IOF espanta estrangeiros e desestimula mercado de debêntures. A participação de investidores estrangeiros no mercado de dívida brasileiro caiu para o menor nível em um ano, um sinal de que o imposto aplicado para conter a valorização do real está prejudicando o desenvolvimento do mercado de capitais no País. Os estrangeiros detinham 11,1% da dívida pública negociada no mercado doméstico em junho, enquanto em janeiro essa fatia estava no patamar recorde de 11,8%, de acordo com o Tesouro Nacional.
9 CVC entra com pedido de registro de companhia na CVM. A CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens entrou com pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ainda não foi registrado na autarquia o pedido de oferta inicial de ações (IPO), mas são conhecidos no mercado os planos da empresa, uma das maiores operadoras de turismo do País, de abrir o capital, que datam de antes de o fundo de private equity americano Carlyle adquirir o controle da companhia, em janeiro do ano passado.
10 Silvio Santos teria vendido Jequiti à americana Coty Beauty. Corre no mercado que o Grupo Silvio Santos vendeu a Jequiti, sua fabricante de cosméticos, para a americana Coty Beauty. A informação começou a circular no início da tarde de sexta-feira (5). Procurada pela reportagem de EXAME.com, a Jequiti negou a transação por meio de sua assessoria de imprensa. Já a Coty não retornou as ligações.
Bônus I Minério atinge maior preço médio na história da Vale, diz jornal. A crise que afeta Europa e Estados Unidos deixa um cenário indefinido para os preços do minério de ferro em 2012, informa reportagem do Valor Econômico. "Estou moderadamente otimista, mas tudo depende do impacto da desaceleração do Ocidente sobre a Ásia, com destaque para a China, nossa maior cliente", disse José Carlos Martins, diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale. O minério de ferro retomou alta de preços desde 2009, após crise de 2008, e no segundo trimestre bateu em 145,30 dólares, o maior preço médio já alcançado na história da mineradora.
Bônus II GP Investments compra fatia adicional de 65% no Fogo de Chão. O GP Investments, maior fundo de private equity da América Latina, anunciou ontem (7) que comprou uma participação de 65% na rede de churrascarias Fogo de Chão Churrascaria, passando a deter agora 100% da empresa, segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Bônus III Gerdau é multada em meio a investigação sobre compra de carvão. A Gerdau, maior siderúrgica da América Latina, disse que foi multada em 337 mil reais em meio a uma investigação sobre fraude fiscal envolvendo a compra de carvão vegetal. A empresa disse que “está investigando os fatos”, segundo comunicado obtido pela Bloomberg. A companhia não informou detalhes da investigação e disse que a multa foi aplicada pela Delegacia Fiscal de Montes Claros, em Minas Gerais.
Temporada de Resultados
> Light tem queda de 67% no lucro trimestral para R$ 45,3 milhões. A Light, segunda maior distribuidora de eletricidade do Brasil, teve lucro líquido de 45,3 milhões de reais no segundo trimestre. O resultado representa queda de 67% em relação aos 137,7 milhões de reais registrados no mesmo período do ano passado, segundo comunicado enviado em 5 de agosto à CVM.
> Cesp tem baixa de 7,6% no lucro trimestral para R$ 72,6 milhões. A Companhia Energética de São Paulo teve lucro líquido de 72,6 milhões de reais no segundo trimestre, uma queda de 7,6% em relação aos 78,5 milhões de reais registrados no mesmo período do ano passado, segundo comunicado enviado em 6 de agosto à CVM.
Fonte: Exame
1 Mercados: bolsas recuam após S&P rebaixar rating dos EUA. Os principais índices de ações na Ásia fecharam o dia com fortes perdas, enquanto os mercados na Europa e os índices futuros em Wall Street operam no vermelho, afetados pela decisão da agência de classificação de risco Standard & Poor’s de rebaixar o rating da dívida pública dos Estados Unidos de AAA para AA+. Na busca por proteção, ouro bate novo recorde e continua como refúgio dos investidores. Entre outras commodities, petróleo cai por temor de que o desaquecimento da economia global afete a demanda.
2 Standard & Poor’s rebaixa rating dos EUA de AAA para AA+. A agência de classificação de risco cortou o rating de crédito soberano de longo prazo dos Estados Unidos da América de AAA para AA+. O rating da dívida de curto prazo dos EUA foi mantido inalterado em A-1+. Tanto o rating de curto prazo como o de longo prazo foram retirados do CreditWatch negativo, no qual haviam sido colocados em 14 de julho; a perspectiva do rating de longo prazo, porém, permanece negativa.
3 Moody's: EUA ainda precisam de mais cortes de déficit. A agência de classificação de risco reiterou nesta segunda-feira o alerta de que pode reduzir a nota dos Estados Unidos antes de 2013 se as perspectivas fiscais ou econômicas do país enfraquecerem significativamente. A agência acrescentou, no entanto, acreditar que o novo acordo de dívida de Washington pode reduzir o déficit antes disso.
4 Brasil não vai vender títulos dos EUA após corte de nota, diz fonte. O Brasil não tem planos de se desfazer de títulos públicos americanos ou alterar a composição de suas reservas cambiais após o rebaixamento da nota de crédito dos Estados Unidos pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, segundo uma autoridade do governo brasileiro que pediu anonimato. O País deve continuar com a política de diversificação de reservas em direção a outras moedas que não o dólar, acrescentou a fonte.
5 G7 tenta acalmar mercados financeiros com garantia de seu apoio. O Grupo dos Sete (G7, grupo dos sete países mais industrializados do mundo) garantiu nesta segunda-feira seu apoio aos mercados financeiros em uma tentativa de injetar calma perante os problemas de dívida na Europa e nos Estados Unidos, enquanto o Japão, segundo maior possuidor de bônus de Washington após China, assegurou que continua mantendo sua confiança nele.
6 Não há para onde correr, destaca a gestora de recursos Pimco. Os investidores não vão sair em debandada dos Estados Unidos, vendendo os títulos da dívida americana, porque o país deixou de ter o status máximo de segurança contra calote, a nota de crédito AAA, avalia Mohamed El-Erian, chefe-executivo da Pacific Investment Management Company (Pimco). A razão é simples: eles não têm para onde correr. "Não é provável que isso aconteça de repente, uma vez que você não pode substituir alguma coisa por nada. Então, no lugar de uma fuga dos Treasuries americanos (títulos da dívida dos Estados Unidos), deverá haver uma lenta e gradual diversificação ao longo do tempo", explicou El-Erian em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo.
7 Armínio Fraga: Europa preocupa mais do que os Estados Unidos. A situação na Europa "é um tanto precária", pode gerar "pânico financeiro" e conduzir as economias para uma recessão global. São opiniões do ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga. Em declaração ao jornal Valor Econômico, ele disse que o rebaixamento da nota dos EUA "reforça o clima de medo", mas observou que a economia americana é mais dinâmica e, portanto, lá a crise é mais administrável do que na Europa e no Japão.
8 IOF espanta estrangeiros e desestimula mercado de debêntures. A participação de investidores estrangeiros no mercado de dívida brasileiro caiu para o menor nível em um ano, um sinal de que o imposto aplicado para conter a valorização do real está prejudicando o desenvolvimento do mercado de capitais no País. Os estrangeiros detinham 11,1% da dívida pública negociada no mercado doméstico em junho, enquanto em janeiro essa fatia estava no patamar recorde de 11,8%, de acordo com o Tesouro Nacional.
9 CVC entra com pedido de registro de companhia na CVM. A CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens entrou com pedido de registro de companhia aberta na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). Ainda não foi registrado na autarquia o pedido de oferta inicial de ações (IPO), mas são conhecidos no mercado os planos da empresa, uma das maiores operadoras de turismo do País, de abrir o capital, que datam de antes de o fundo de private equity americano Carlyle adquirir o controle da companhia, em janeiro do ano passado.
10 Silvio Santos teria vendido Jequiti à americana Coty Beauty. Corre no mercado que o Grupo Silvio Santos vendeu a Jequiti, sua fabricante de cosméticos, para a americana Coty Beauty. A informação começou a circular no início da tarde de sexta-feira (5). Procurada pela reportagem de EXAME.com, a Jequiti negou a transação por meio de sua assessoria de imprensa. Já a Coty não retornou as ligações.
Bônus I Minério atinge maior preço médio na história da Vale, diz jornal. A crise que afeta Europa e Estados Unidos deixa um cenário indefinido para os preços do minério de ferro em 2012, informa reportagem do Valor Econômico. "Estou moderadamente otimista, mas tudo depende do impacto da desaceleração do Ocidente sobre a Ásia, com destaque para a China, nossa maior cliente", disse José Carlos Martins, diretor executivo de marketing, vendas e estratégia da Vale. O minério de ferro retomou alta de preços desde 2009, após crise de 2008, e no segundo trimestre bateu em 145,30 dólares, o maior preço médio já alcançado na história da mineradora.
Bônus II GP Investments compra fatia adicional de 65% no Fogo de Chão. O GP Investments, maior fundo de private equity da América Latina, anunciou ontem (7) que comprou uma participação de 65% na rede de churrascarias Fogo de Chão Churrascaria, passando a deter agora 100% da empresa, segundo fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Bônus III Gerdau é multada em meio a investigação sobre compra de carvão. A Gerdau, maior siderúrgica da América Latina, disse que foi multada em 337 mil reais em meio a uma investigação sobre fraude fiscal envolvendo a compra de carvão vegetal. A empresa disse que “está investigando os fatos”, segundo comunicado obtido pela Bloomberg. A companhia não informou detalhes da investigação e disse que a multa foi aplicada pela Delegacia Fiscal de Montes Claros, em Minas Gerais.
Temporada de Resultados
> Light tem queda de 67% no lucro trimestral para R$ 45,3 milhões. A Light, segunda maior distribuidora de eletricidade do Brasil, teve lucro líquido de 45,3 milhões de reais no segundo trimestre. O resultado representa queda de 67% em relação aos 137,7 milhões de reais registrados no mesmo período do ano passado, segundo comunicado enviado em 5 de agosto à CVM.
> Cesp tem baixa de 7,6% no lucro trimestral para R$ 72,6 milhões. A Companhia Energética de São Paulo teve lucro líquido de 72,6 milhões de reais no segundo trimestre, uma queda de 7,6% em relação aos 78,5 milhões de reais registrados no mesmo período do ano passado, segundo comunicado enviado em 6 de agosto à CVM.
Fonte: Exame
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