Dólar desvalorizado pressiona bolsas na Ásia, que fecham em queda
SÃO PAULO - Pressionados pela desvalorização do dólar frente ao iene após os Estados Unidos anunciarem dados fracos da indústria em julho, os principais índices acionários da Ásia fecharam em queda nesta terça-feira (2).
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, encerrou o pregão em baixa de 1,21%. O benchmark Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,07%. Já o índice Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, registrou queda de 0,91%.
O índice Nikkei, da Bolsa de Tóquio, encerrou o pregão em baixa de 1,21%. O benchmark Hang Seng, de Hong Kong, caiu 1,07%. Já o índice Shanghai Composite, da Bolsa de Xangai, registrou queda de 0,91%.
Recuperação global
O indicador industrial do Institute for Supply Management, dos EUA, fechou o mês de julho com perdas de 4,4 pontos percentuais, a 50,9%. Este é o menor patamar para o medidor desde julho de 2009, o que mostra que a recuperação pós-crise pode ser mais lenta do que o esperado. Com a divulgação, mais uma vez o dólar perdeu força frente a outras moedas, como o iene.
No Japão, empresas com forte receita gerada no exterior viram suas ações caírem durante o pregão. Os papéis da Toyota, por exemplo, desceram 0,31%, enquanto os da Nikon registraram baixa de 2,84%. A fabricante de videogames Nintendo também teve perdas ao fim das negociações, de 2,78%. Liderando o dia negativo, as ações da Tokyo Electron, segunda maior exportadora de equipamentos para a fabricação de chips, desabaram 6,19% após cortar projeções para 2011 pela metade.
Mesmo depois de ter anunciado que vai assumir o controle da Schincariol no Brasil, a participação da Kirin no Nikkei não foi suficiente para segurar o índice. Os papéis da empresa também fecharam em queda, apesar de mais modesta, de 0,26%.
Política monetária chinesa
O Shanghai Composite, principal índice em Xangai, seguiu a tendência de preocupação quanto à recuperação global com os números industriais norte-americanos, mas, além disso, o anúncio de que a China pode adotar medidas para elevar o custo de oferecimento do crédito para controlar a inflação mais uma vez fez o setor financeiro ter um pregão de perdas.
Ações do Industrial and Commercial Bank of China desceram 0,94%, enquanto os papéis do China Construction Bank tiveram queda de 0,84%. Por temores quanto à economia mundial e consequente demanda de seus produtos, extratoras de metais também registraram baixas.Os papéis da Jiangxi Copper, por exemplo, caíram 2,26%.
O indicador industrial do Institute for Supply Management, dos EUA, fechou o mês de julho com perdas de 4,4 pontos percentuais, a 50,9%. Este é o menor patamar para o medidor desde julho de 2009, o que mostra que a recuperação pós-crise pode ser mais lenta do que o esperado. Com a divulgação, mais uma vez o dólar perdeu força frente a outras moedas, como o iene.
No Japão, empresas com forte receita gerada no exterior viram suas ações caírem durante o pregão. Os papéis da Toyota, por exemplo, desceram 0,31%, enquanto os da Nikon registraram baixa de 2,84%. A fabricante de videogames Nintendo também teve perdas ao fim das negociações, de 2,78%. Liderando o dia negativo, as ações da Tokyo Electron, segunda maior exportadora de equipamentos para a fabricação de chips, desabaram 6,19% após cortar projeções para 2011 pela metade.
Mesmo depois de ter anunciado que vai assumir o controle da Schincariol no Brasil, a participação da Kirin no Nikkei não foi suficiente para segurar o índice. Os papéis da empresa também fecharam em queda, apesar de mais modesta, de 0,26%.
Política monetária chinesa
O Shanghai Composite, principal índice em Xangai, seguiu a tendência de preocupação quanto à recuperação global com os números industriais norte-americanos, mas, além disso, o anúncio de que a China pode adotar medidas para elevar o custo de oferecimento do crédito para controlar a inflação mais uma vez fez o setor financeiro ter um pregão de perdas.
Ações do Industrial and Commercial Bank of China desceram 0,94%, enquanto os papéis do China Construction Bank tiveram queda de 0,84%. Por temores quanto à economia mundial e consequente demanda de seus produtos, extratoras de metais também registraram baixas.Os papéis da Jiangxi Copper, por exemplo, caíram 2,26%.
Fonte: InfoMoney
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