10 notícias para lidar com os mercados nesta quarta-feira

São Paulo - Aqui está o que você precisa saber nesta quarta-feira (3):

1 BTG Pactual coloca oito empresas à venda. O BTG Pactual busca um comprador para oito empresas de seu portfólio. As companhias fazem parte do fundo Brasil Energia, formado em 2005 para investir nos setores de transmissão e de geração de energia elétrica. Desde que foi criado, o fundo investiu 1,1 bilhão de reais na aquisição de oito empresas, entre elas a companhia de energia renovável Ersa e a comercializadora de energia Coomex. Procurado, o BTG Pactual não quis comentar a notícia.

2 Drogasil e Droga Raia se unem e formam a maior rede de farmácias do país.
A Drogasil e a Droga Raia anunciaram, na noite desta terça-feira (2/8), uma associação que criará a maior rede de farmácias do país. A nova empresa se chamará Raia Drogasil e contará com mais de 700 drogarias em nove estados. De acordo com comunicado à imprensa, a nova empresa terá 8,3% de participação de mercado.

3 UOL vai selecionar avaliador para oferta do controlador Folhapar. O Universo Online SA convocou uma assembleia extraordinária para 18 de agosto para os acionistas escolherem a instituição que irá elaborar o laudo de avaliação das ações da empresa para que o controlador, Folhapar SA, compre as ações que ainda não detém da companhia. Os acionistas poderão escolher entre Banco Bradesco BBI SA, Banco BNP Paribas Brasil SA e NM Rothschild & Sons Brasil Ltda., segundo comunicado enviado hoje à Comissão de Valores Mobiliários. As informações são da Bloomberg.

4 Lucro da TIM Participações sobe 178% no 2o tri, a R$ 350 mi.
A TIM Participações teve um lucro líquido de 350 milhões de reais no segundo trimestre deste ano, alta de 178 por cento em relação ao mesmo período do ano passado, uma vez que a base de clientes aumentou. O resultado superou a média de seis estimativas de analistas ouvidos pela Reuters, que indicava um lucro líquido de 298 milhões de reais.

5 Odontoprev pode subir em bolsa com próximo balanço, diz banco.
As ações das companhias que integram o setor de saúde no Brasil estão com um desempenho superior ao do Ibovespa no ano e ainda assim mais atrativas hoje do que há três meses, avalia a equipe de pesquisa do HSBC. Em relatório, o analista Luciano Campos incorporou em sua análise as expectativas para os resultados que serão apresentados pelas empresas do setor, referentes ao segundo trimestre, e concluiu que a Odontoprev é a única que apresenta fundamentos que podem potencializar os papéis da companhia.

6 Índices têm forte queda por temores econômicos.
As bolsas de valores da Ásia fecharam em forte baixa, com temores crescentes de que os esforços de Washington para cortar gastos do governo possam desacelerar o crescimento econômico já estagnado. O acordo de último minuto para evitar um calote de dívida nos Estados Unidos não deu alívio aos mercados. Os investidores se concentraram em como o aperto fiscal pode restringir a expansão norte-americana.

7 BC suíço reduz taxa de juros para conter a valorização do franco. O Banco Nacional Suíço (BNS, banco central) reduziu a um nível próximo de zero a margem de flutuação da taxa Libor, seu principal instrumento de política monetária, para lutar contra a valorização do franco suíço frente ao euro e ao dólar. A margem de flutuação da taxa Libor foi estabelecida entre 0% e 0,25%, contra 0% e 0,75% anteriormente, anunciou o BNS.

8 Agência de rating chinesa rebaixa nota dos EUA. A agência de rating chinesa Dagong rebaixou nesta quarta-feira a classificação da dívida americana de A+ para A "com perspectivas negativas", depois de o governo dos Estados Unidos anunciar o acordo para aumentar o teto do endividamento.

9 Moody's confirma nota "Aaa" para EUA. A agência de classificação de risco Moody's confirmou o rating "Aaa" dos Estados Unidos, citando a decisão de elevar o teto da dívida do país, mas indicou uma perspectiva negativa que poderá pressionar os parlamentares a reduzir o déficit.

10 FT: Brasil aproveita sucesso em meio à insanidade global. O Brasil se aproveita do sucesso em meio à "insanidade global", afirma hoje o Financial Times. Segundo o jornal britânico, nos últimos meses os brasileiros se tornaram espectadores dos disparates do mundo desenvolvido, como as dificuldades para elevar o teto da dívida nos Estados Unidos a fim de evitar a moratória, a crise da Grécia e o escândalo envolvendo o tabloide britânico News of the World, de Rupert Murdoch.

Fonte: Exame