Wall Street perde força com expectativa sobre votação na Câmara
Os principais índices acionários de Wall Street encerraram o pregão desta quinta-feira sem uma direção única, revertendo o movimento de alta apresentado durante todo o dia, reflexo da expectativa dos investidores com a votação, no Congresso, de mais uma proposta para elevar o teto da dívida do país.
Ao final desta jornada, o índice industrial Dow Jones caiu 0,51% aos 12.240 pontos. O S&P 500 recuou 0,32% para 1.300 pontos; e a bolsa eletrônica Nasdaq ganhou 0,05% aos 2.766 pontos.
Na agenda local, o número de pedidos de auxílio-desemprego (initial claims) nos Estados Unidos caiu em 24 mil, para 398 mil na semana encerrada no dia 23 de julho, em comparação com uma semana antes (418 mil pedidos).
O dado veio melhor do que o esperado pelo mercado, que era de 413 mil solicitações (previsão Gradual Investimentos).
A venda de imóveis pendentes nos Estados Unidos (pending home sales) registraram alta em junho, segundo o National Association of Realtors (NAR). O indicador aumentou 2,4% para 90,9 em junho, contra leitura de 88,8 em maio. O dado veio melhor do que o esperado, de decréscimo de -1,5%.
Nesta quinta-feira, a Casa Branca pediu ao Congresso para concluir "o circo político" com um "compromisso" para evitar a moratória antes de 2 de agosto e reforçou que o plano republicano de redução de déficit será rejeitado pelo Senado.
"Nossa oposição é a de qualquer proposta que nos faça voltar a este circo político, porque já teve significativos efeitos negativos em nossa economia", disse Jay Carney, porta-voz da Casa Branca, em referência ao plano republicano que está previsto para ser votado ainda nesta quinta-feira.
A Câmara de Representantes iniciou nesta tarde, após o fechamento dos mercados, a votação do plano impulsionado pelo presidente republicano da assembleia, John Boehner, que projeta uma redução de quase US$ 1 trilhão no déficit nos próximos 10 anos.
No Velho Continente, a taxa de desemprego na Alemanha recuou em julho, na comparação com junho, de acordo com o Escritório Federal de Estatísticas, o Destatis. O índice se manteve em 7%.
Na série com ajuste sazonal, o número de desempregados no país recuou em 11 mil pessoas em julho frente ao mês anterior, mantendo-se em 2,96 milhões, a mais baixa desde 1991.
Fonte: Último Instante