Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta segunda-feira
SÃO PAULO – O Ibovespa registra forte queda de 1,85% nesta segunda-feira (11), em uma sessão de novos temores de crise na Zona o Euro. Depois da aprovação na última sexta-feira (8) de mais uma parcela do programa de resgate à Grécia pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), aprovado no ano passado, as preocupações dos investidores voltam-se para a situação da Itália, por conta de notícias de disputas políticas internas.
Além disso, a temporada de resultados nos Estados Unidos e a aproximação da data limite para a ampliação do teto da dívida por lá também mantêm o mercado cauteloso durante a sessão.
Petrolíferas são destaques de quedas
Em uma sessão marcada por temores diante de notíciários na Europa e Estados Unidos, as ações das empresas MMX (MMXM3, R$ 8,54, -5,27%), Hypermarcas ON (HYPE3, R$ 12,96, -3,86%) e as ordinárias da Brasil Ecodiesel (ECOD3, R$ 0,71, -5,33%) figuram entre as maiores quedas.
As ações da Petrobras (PETR3, R$ 25,51, -1,61%, PETR4, R$ 23,14, -1,28%) também caem respondendo negativamente à queda dos preços das commodities e colaboram para a retração dos índices nesta sessão.
Além disso, a Petrobras é destaque por conta das acusações sobre fraude em licitação para prestação de serviços em bloco na bacia de Campos. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a empresa Manchester Serviços teria procurado suas concorrentes para evitar que houvesse disputa em uma licitação de R$ 300 milhões.
Setor aéreo ganha destaque na sessão
A Gol l (GOLL4, R$ 19,50, -1,37%) perde diante do noticiário de que a companhia anunciou que deverá manter as operações sob a marca WebJet até que a autorização para a operação seja concedida pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), afirmou o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Jr.
De acordo com a empresa, “o valor do negócio é de, aproximadamente, R$ 311 milhões (com data base em 31 de março de 2011), dos quais cerca de R$ 96 milhões serão pagos aos atuais sócios. Esses valores precisam ser confirmados em um processo de due diligence”
Fusões e aquisições movimentam setores
O noticiário de fusões e aquisições do setor elétrico continua em foco, com o aquisição pela Light (LIGT3, R$ 28,19, -1,43%) de 26,2% do capital social da Renova (RNEW11, R$ 34,00, -1,19%), que emitirá 50,5 milhões de novas ações ordinárias, no valor aproximado de R$ 360 milhões.
A operação teria como objetivo “acelerar o desenvolvimento da companhia e transformá-la no veículo para crescimento da Light no segmento de fontes alternativas de energia, com ênfase em energia eólica”, afirmaram as empresas em nota.
Por fim, segue em destaque na sessão a notícia de que a Vale (VALE3, R$ 50,52, -1,14%,VALE5, R$ 45,52, -1,26%) anunciou nesta segunda que desistiu da aquisição da Metorex, afirmando que não tem intenções de igualar a oferta apresentada na última semana pelo Jinchuan Group, da China.
Notícias da Europa
Após a Grécia ter sido preocupação dos investidores nas últimas sessões, o principal fator de pressão sobre os mercado teve origem na Itália, que em razão das disputas políticas internas vê em xeque a aplicação de seu plano de austeridade anunciado em 2010.
Petrolíferas são destaques de quedas
Em uma sessão marcada por temores diante de notíciários na Europa e Estados Unidos, as ações das empresas MMX (MMXM3, R$ 8,54, -5,27%), Hypermarcas ON (HYPE3, R$ 12,96, -3,86%) e as ordinárias da Brasil Ecodiesel (ECOD3, R$ 0,71, -5,33%) figuram entre as maiores quedas.
As ações da Petrobras (PETR3, R$ 25,51, -1,61%, PETR4, R$ 23,14, -1,28%) também caem respondendo negativamente à queda dos preços das commodities e colaboram para a retração dos índices nesta sessão.
Além disso, a Petrobras é destaque por conta das acusações sobre fraude em licitação para prestação de serviços em bloco na bacia de Campos. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, a empresa Manchester Serviços teria procurado suas concorrentes para evitar que houvesse disputa em uma licitação de R$ 300 milhões.
Setor aéreo ganha destaque na sessão
A Gol l (GOLL4, R$ 19,50, -1,37%) perde diante do noticiário de que a companhia anunciou que deverá manter as operações sob a marca WebJet até que a autorização para a operação seja concedida pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), afirmou o presidente da empresa, Constantino de Oliveira Jr.
De acordo com a empresa, “o valor do negócio é de, aproximadamente, R$ 311 milhões (com data base em 31 de março de 2011), dos quais cerca de R$ 96 milhões serão pagos aos atuais sócios. Esses valores precisam ser confirmados em um processo de due diligence”
Fusões e aquisições movimentam setores
O noticiário de fusões e aquisições do setor elétrico continua em foco, com o aquisição pela Light (LIGT3, R$ 28,19, -1,43%) de 26,2% do capital social da Renova (RNEW11, R$ 34,00, -1,19%), que emitirá 50,5 milhões de novas ações ordinárias, no valor aproximado de R$ 360 milhões.
A operação teria como objetivo “acelerar o desenvolvimento da companhia e transformá-la no veículo para crescimento da Light no segmento de fontes alternativas de energia, com ênfase em energia eólica”, afirmaram as empresas em nota.
Por fim, segue em destaque na sessão a notícia de que a Vale (VALE3, R$ 50,52, -1,14%,VALE5, R$ 45,52, -1,26%) anunciou nesta segunda que desistiu da aquisição da Metorex, afirmando que não tem intenções de igualar a oferta apresentada na última semana pelo Jinchuan Group, da China.
Notícias da Europa
Após a Grécia ter sido preocupação dos investidores nas últimas sessões, o principal fator de pressão sobre os mercado teve origem na Itália, que em razão das disputas políticas internas vê em xeque a aplicação de seu plano de austeridade anunciado em 2010.
Como consequência, os principais líderes da União Europeia estão reunidos em Bruxelas em um encontro emergencial para avaliar a deterioração fiscal do país, além de, é claro, avaliar a grave situação da Grécia.
Sem agenda relevante em Wall Street, naturalmente o noticiário negativo do Velho Mundo ganha ainda mais peso sobre os mercados, e por aqui não é diferente, embora investidores e analistas também tenham como referência novos números de inflação.
Agenda
No front doméstico. o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) divulgado nesta segunda, apontou deflação de 0,21% na primeira prévia de julho, taxa 0,12 ponto percentual menor do que a apurada no mesmo período do mês anterior.
Mesmo assim, o relatório Focus desta semana elevou projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e para a Selic, que segundo a mediana das projeções dos economistas ouvidos deverá registrar taxa de 0,20% em junho, ao passo que no acumulado do ano, a variação seria de 6,31%, com taxa básica de juro fechando 2011 a 12,75%.
Sem agenda relevante em Wall Street, naturalmente o noticiário negativo do Velho Mundo ganha ainda mais peso sobre os mercados, e por aqui não é diferente, embora investidores e analistas também tenham como referência novos números de inflação.
Agenda
No front doméstico. o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) divulgado nesta segunda, apontou deflação de 0,21% na primeira prévia de julho, taxa 0,12 ponto percentual menor do que a apurada no mesmo período do mês anterior.
Mesmo assim, o relatório Focus desta semana elevou projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e para a Selic, que segundo a mediana das projeções dos economistas ouvidos deverá registrar taxa de 0,20% em junho, ao passo que no acumulado do ano, a variação seria de 6,31%, com taxa básica de juro fechando 2011 a 12,75%.
Fonte: InfoMoney