Ibovespa reduz perdas, mas segue em queda com pressão em Wall Street
SÃO PAULO - Revertendo parte das perdas observadas na abertura, o Ibovespa da Bolsa de Valores de São Paulo apresenta leve baixa de 0,41% nesta tarde e atinge 58.446 pontos, com volume financeiro é de R$ 3,10 bilhões.
Por aqui, o mercado segue atento ao desenrolar do impasse político que pode conduzir os EUA à um default na próxima terça-feira, uma vez que congressistas democratas e republicanos não entram em acordo sobre as reformas que viabilizarão a elevação do limite de endividamento do país, embora o aumento teto da dívida em si não seja ponto de discordia.
Por aqui, o mercado segue atento ao desenrolar do impasse político que pode conduzir os EUA à um default na próxima terça-feira, uma vez que congressistas democratas e republicanos não entram em acordo sobre as reformas que viabilizarão a elevação do limite de endividamento do país, embora o aumento teto da dívida em si não seja ponto de discordia.
Tensão
Dado o impasse e o equilíbrio de forças em termos de cadeiras no congresso, com republicanos dominando a câmara de representantes e democratas tendo a maioria no senado, é possível que os EUA só encontrem um consenso através de um instrumento legal que permite a combinação de projetos diferentes aprovados pelas duas casas.
Entretanto, o Federal Reserve já admite trabalhar com um plano de contingência caso o país se veja obrigado a realizar um calote gradual a partir da próxima semana.
Por aqui, o clima conturbado internacional é importado enquanto investidores digerem a temporada de resultados trimestrais de empresas brasileiras, com destaque para a Vale (VALE3,VALE5) que divulgou seus números após o fechamento da última sessão.
Altas e baixas
O principal destaque positivo fica com as ações Embraer (EMBR3), que registram valorização de 8,70% e são cotadas a R$ 11,37, impulsionadas por resultado trimestral melhor do que o esperado.
Na outra ponta do índice, o pior desempenho fica com os papéis GOL (GOLL4), que são cotados a R$ 13,35 e apresentam forte baixa de 12,80% em resposta ao novo corte no guidance da companhia.
As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Dado o impasse e o equilíbrio de forças em termos de cadeiras no congresso, com republicanos dominando a câmara de representantes e democratas tendo a maioria no senado, é possível que os EUA só encontrem um consenso através de um instrumento legal que permite a combinação de projetos diferentes aprovados pelas duas casas.
Entretanto, o Federal Reserve já admite trabalhar com um plano de contingência caso o país se veja obrigado a realizar um calote gradual a partir da próxima semana.
Por aqui, o clima conturbado internacional é importado enquanto investidores digerem a temporada de resultados trimestrais de empresas brasileiras, com destaque para a Vale (VALE3,VALE5) que divulgou seus números após o fechamento da última sessão.
Altas e baixas
O principal destaque positivo fica com as ações Embraer (EMBR3), que registram valorização de 8,70% e são cotadas a R$ 11,37, impulsionadas por resultado trimestral melhor do que o esperado.
Na outra ponta do índice, o pior desempenho fica com os papéis GOL (GOLL4), que são cotados a R$ 13,35 e apresentam forte baixa de 12,80% em resposta ao novo corte no guidance da companhia.
As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Bolsas internacionais
Nos EUA, os principais índices acionáriosregistram perdas nesta sexta-feira, ainda refletindo a apreensão do mercado por conta de mais um adiamento na votação do plano para elevação do teto da dívida soberana dos EUA, além do crescimento da economia do pais aquém das expectativas.
Por lá, repercute também a divulgação da segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) do segundo trimestre com desempenho pior do que o esperado, além da apresentação dos resultados trimestrais de Chevron, Merck e Arch Coal.
Enquanto isso, na Europa, os principais índices acionários recuam, reagindo aos temores do mercado sobre um possível default dos Estados Unidos, enquanto a Moody's ameaçou rebaixar o rating da Espanha - abalada também pela antecipação das eleições gerais.
Juros e câmbio
As taxas dos principais contratos de juros futuros operam estáveis nesta sessão, porém com tendência de alta nos contratos mais longos, apesar do mau humor externo.
Por fim, o dólar comercial interrompe dois pregões em alta e cai volta a cair, desta vez 1,12%, cotado a R$ 1,5515 no início desta tarde, na esteira do aumento da percepção de risco do cenário econômico norte-americano de curto prazo.
Fonte: InfoMoney