Bovespa aprofunda perdas; dólar bate R$ 1,56
A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) acentua as perdas na jornada desta terça-feira, no que pode ser o primeiro pregão de tom negativo em sete dias. Analistas já contavam com um movimento de realização de lucros (venda de ações valorizadas) na rodada de hoje, também marcada por mais um indicador decepcionante da economia americana.
A agência de classificação de risco Moody's rebaixou o "rating" soberano de Portugal para "Ba2", enquadrado no categoria "grau especulativo", reservado para países (ou empresas) com maior probabilidade em suspender os pagamentos de seus compromissos financeiros.
Anteriormente, a "nota" portuguesa era "Baa1", da categoria "grau de investimento", de menor risco de calote, a exemplo do "rating" do Brasil.
A Moody's justificou a medida ao citar o alto risco de que o país necessite de mais ajuda financeira da União Europeia.
O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, retrocede 1,22%, aos 63.113 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,50 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, perde 0,18%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,566, em um aumento de 0,83% sobre o fechamento anterior. A taxa de risco-país marca 152 pontos, número 2% acima da pontuação anterior.
O Departamento de Comércio dos EUA informou hoje que os pedidos às indústrias aumentaram 0,8% entre abril e maio. Economistas projetavam um incremento de pelo menos 1%.
Ontem à noite, o ministro Guido Mantega (Fazenda) alertou que o governo estuda novas medidas para conter a desvalorização cambial. 'Medidas a gente não antecipa, a gente toma e depois comenta. Estamos de olho nesse problema [valorização do real]', afirmou, em palestra para investidores em Londres.
Anteriormente, a "nota" portuguesa era "Baa1", da categoria "grau de investimento", de menor risco de calote, a exemplo do "rating" do Brasil.
A Moody's justificou a medida ao citar o alto risco de que o país necessite de mais ajuda financeira da União Europeia.
O Ibovespa, principal termômetro dos negócios da Bolsa paulista, retrocede 1,22%, aos 63.113 pontos. O giro financeiro é de R$ 3,50 bilhões. Nos EUA, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, perde 0,18%.
O dólar comercial é negociado por R$ 1,566, em um aumento de 0,83% sobre o fechamento anterior. A taxa de risco-país marca 152 pontos, número 2% acima da pontuação anterior.
O Departamento de Comércio dos EUA informou hoje que os pedidos às indústrias aumentaram 0,8% entre abril e maio. Economistas projetavam um incremento de pelo menos 1%.
Ontem à noite, o ministro Guido Mantega (Fazenda) alertou que o governo estuda novas medidas para conter a desvalorização cambial. 'Medidas a gente não antecipa, a gente toma e depois comenta. Estamos de olho nesse problema [valorização do real]', afirmou, em palestra para investidores em Londres.
Fonte: Folha