Bolsas sinalizam ajuste positivo após Itália conter nervosismo do mercado
SÃO PAULO - As principais bolsas internacionais iniciam esta quarta-feira (13) sinalizando leve ajuste positivo após forte pressão desde o início da semana, embora, sob um prisma mais amplo, os problemas fiscais na Europa ainda estejam longe de uma solução concreta.
Por hora, tanto os índices de ações europeus quanto do pré-market de Wall Street registram alta levemente inferior a 1%, porém, ainda longe de reverter a perda acumulada nas últimas sessões.
O mercado segue acompanhando com grande atenção o desenrolar da crise fiscal na Europa, especialmente nos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), digerindo agora o corte de rating da Irlanda pela Moody's, que nos últimos dias vinha permanecendo fora do olho o furacão.
Por outro lado nota-se certo alívio acerca da questão italiana após o governo chegar à um consenso sobre o corte de € 47 bilhões em um novo plano de austeridade, que ainda depende da aprovação do congresso.
Com isso, o país chefiado por Silvio Berlusconi consegue conter por hora o nervosismo de investidores que temem o contágio da crise para o resto do continente através da Itália - terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) do bloco.
Estímulos
Nesta manhã o mercado também começa a trabalhar com a possibilidade de uma nova rodada de estímulo econômico nos EUA, após a ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), divulgada na última tarde, deixar espaço para este questionamento.
O documento aponta que apenas a minoria dos membros do comitê acredita na necessidade de adoção de mais estímulo no curto prazo, o que demonstra a existência de discordâncias sobre a condução da recuperação do país e que o fim do alívio quantitativo não é unanimidade.
Com referências tanto na Europa quanto nos EUA, a Ásia também não fica de fora da pauta do dia. Logo cedo, a China divulgou crescimento de 9,5% do PIB anualizado no segundo trimestre, o que significa uma desaceleração ligeiramente abaixo do que esperado, o que deve representar um impacto marginal sobre os mercados neste início de sessão.
M&A
Por aqui, o radar do mercado fica direcionado para o front corporativo, com atenção especial para o tema fusões e aquisições. Após semanas de negociações conturbadas, a possível fusão entre Pão de Açúcar (PCAR4) e Carrefour sofreu um duro golpe na última noite, com a saída do BNDESPar da operação após o Casino rejeitar definitivamente a proposta.
Ao mesmo tempo, a Brasil Foods (BRFS3) aguarda ainda para esta quarta-feira uma possível definição do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o processo de fusão que deu origem à empresa a cerca de dois anos.
Segundo noticiário dos últimos dias, haverá o desmembramento de algumas marcas, com uma possibilidade de restrição mais significativa para os produtos com o nome Perdigão.
O mercado segue acompanhando com grande atenção o desenrolar da crise fiscal na Europa, especialmente nos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), digerindo agora o corte de rating da Irlanda pela Moody's, que nos últimos dias vinha permanecendo fora do olho o furacão.
Por outro lado nota-se certo alívio acerca da questão italiana após o governo chegar à um consenso sobre o corte de € 47 bilhões em um novo plano de austeridade, que ainda depende da aprovação do congresso.
Com isso, o país chefiado por Silvio Berlusconi consegue conter por hora o nervosismo de investidores que temem o contágio da crise para o resto do continente através da Itália - terceiro maior PIB (Produto Interno Bruto) do bloco.
Estímulos
Nesta manhã o mercado também começa a trabalhar com a possibilidade de uma nova rodada de estímulo econômico nos EUA, após a ata da última reunião do Fomc (Federal Open Market Committee), divulgada na última tarde, deixar espaço para este questionamento.
O documento aponta que apenas a minoria dos membros do comitê acredita na necessidade de adoção de mais estímulo no curto prazo, o que demonstra a existência de discordâncias sobre a condução da recuperação do país e que o fim do alívio quantitativo não é unanimidade.
Com referências tanto na Europa quanto nos EUA, a Ásia também não fica de fora da pauta do dia. Logo cedo, a China divulgou crescimento de 9,5% do PIB anualizado no segundo trimestre, o que significa uma desaceleração ligeiramente abaixo do que esperado, o que deve representar um impacto marginal sobre os mercados neste início de sessão.
M&A
Por aqui, o radar do mercado fica direcionado para o front corporativo, com atenção especial para o tema fusões e aquisições. Após semanas de negociações conturbadas, a possível fusão entre Pão de Açúcar (PCAR4) e Carrefour sofreu um duro golpe na última noite, com a saída do BNDESPar da operação após o Casino rejeitar definitivamente a proposta.
Ao mesmo tempo, a Brasil Foods (BRFS3) aguarda ainda para esta quarta-feira uma possível definição do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre o processo de fusão que deu origem à empresa a cerca de dois anos.
Segundo noticiário dos últimos dias, haverá o desmembramento de algumas marcas, com uma possibilidade de restrição mais significativa para os produtos com o nome Perdigão.
Fonte: InfoMoney
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