Bolsas da Europa fecham em alta diante do otimismo sobre soluções para a crise
SÃO PAULO – As bolsas europeias fecharam em alta pelo segundo dia consecutivo nesta quarta-feira (20), com os investidores divididos entre a expectativa pela reunião com os líderes da Zona do Euro, que acontece na quinta-feira e discute a crise da dívida soberana, e o acordo sobre a ampliação do teto da divida pública dos Estados Unidos. Os resultados positivos das companhias norte americanas também empolgaram.
O FTSE 100, da bolsa de Londres, apresentou alta de 1,10%, atingindo 5.853 pontos, enquanto o CAC 40, da bolsa de Paris, subiu 1,61% a 3.754 pontos. O DAX 30, da bolsa de Frankfurt, fechou em valorização de 0,40% ficando em 7.221 pontos, ao passo que o SMI de Zurique ganhou 1,19%, indo para 5.967 pontos. O IBEX 35 de Madri avançou 3,06% a 9.732 pontos e o FTSE MIB, da bolsa de Milão, subiu 3,04%, atingindo 18.784.
Bancos continuam em alta
Os bancos, que têm sentido fortemente as discussões acerca da dívida soberana, registraram ganhos pelo segundo pregão seguido. Na bolsa de Paris, as três maiores altas da sessão foram: Société Génerale (+5,14%), Credit Agricole (+4,62%) e BNP Paribas (+4,58%).
Em Frankfurt, o Commerzbank liderou as altas, subindo 6,31%, seguido pelo Deustche Bank, que subiu 3,36%. Em Londres, a ação do Barclays valorizou-se em 5,20%. Já o Banco Populare di Milano, em Milão, viu seus papéis registrarem alta de 6,95%.
Outros destaques
No FTSE 100 de Londres, as ações da empresa de petróleo e gás BP (British Petroleum) avançaram 2,48%, após especulações do mercado de que a companhia estaria recebendo pagamento da Anadarko Petroleum, ainda relacionados ao vazamento ocorrido no Golfo do México.
Também em Londres, a ação da mineradora BHP Billiton subiu 1,66%, depois de ter comunicado produção recorde de quatro tipos de commodities. A Arm Holding, fornecedora de chips para a Apple, teve a segunda maior valorização deste pregão no FTSE100, de 4,89%, impulsionada pelo aumento no lucro trimestral da companhia.
Soluções para a crise
Em seu relatório anual sobre a economia da Europa, o FMI (Fundo Monetário Internacional) fez um alerta sobre a necessidade de reestruturação rápida da região, enfatizando as graves consequências "com possíveis implicações regionais e globais", caso a crise ultrapasse a zona do euro.
O FMI destacou a importância de a Grécia, Irlanda e Portugal tomarem medidas de ajuste fiscal para manter com rigor as medidas de austeridade fiscal.
Enquanto isso, nesta quarta-feira, Portugal voltou a lançar títulos de curtíssimo prazo para captar € 750 milhões junto ao mercado, com vencimentos em 21 de outubro de 2011 e 20 de janeiro de 2012. Os juros ficaram abaixo de 5%, o que representa sinal de sucesso para o lançamento.
Estados Unidos também buscam saídas
Nos Estados Unidos, o comentário do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na última noite, de que republicanos e democratas sinalizaram acordo para aprovar um novo patamar máximo de endividamento até a data limite, dia 2 de agosto, e evitar o default, ajudou a impulsionar para cima os mercados na Europa.
Confira o fechamento dos principais índices acionários europeus:
Os bancos, que têm sentido fortemente as discussões acerca da dívida soberana, registraram ganhos pelo segundo pregão seguido. Na bolsa de Paris, as três maiores altas da sessão foram: Société Génerale (+5,14%), Credit Agricole (+4,62%) e BNP Paribas (+4,58%).
Em Frankfurt, o Commerzbank liderou as altas, subindo 6,31%, seguido pelo Deustche Bank, que subiu 3,36%. Em Londres, a ação do Barclays valorizou-se em 5,20%. Já o Banco Populare di Milano, em Milão, viu seus papéis registrarem alta de 6,95%.
Outros destaques
No FTSE 100 de Londres, as ações da empresa de petróleo e gás BP (British Petroleum) avançaram 2,48%, após especulações do mercado de que a companhia estaria recebendo pagamento da Anadarko Petroleum, ainda relacionados ao vazamento ocorrido no Golfo do México.
Também em Londres, a ação da mineradora BHP Billiton subiu 1,66%, depois de ter comunicado produção recorde de quatro tipos de commodities. A Arm Holding, fornecedora de chips para a Apple, teve a segunda maior valorização deste pregão no FTSE100, de 4,89%, impulsionada pelo aumento no lucro trimestral da companhia.
Soluções para a crise
Em seu relatório anual sobre a economia da Europa, o FMI (Fundo Monetário Internacional) fez um alerta sobre a necessidade de reestruturação rápida da região, enfatizando as graves consequências "com possíveis implicações regionais e globais", caso a crise ultrapasse a zona do euro.
O FMI destacou a importância de a Grécia, Irlanda e Portugal tomarem medidas de ajuste fiscal para manter com rigor as medidas de austeridade fiscal.
Enquanto isso, nesta quarta-feira, Portugal voltou a lançar títulos de curtíssimo prazo para captar € 750 milhões junto ao mercado, com vencimentos em 21 de outubro de 2011 e 20 de janeiro de 2012. Os juros ficaram abaixo de 5%, o que representa sinal de sucesso para o lançamento.
Estados Unidos também buscam saídas
Nos Estados Unidos, o comentário do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, na última noite, de que republicanos e democratas sinalizaram acordo para aprovar um novo patamar máximo de endividamento até a data limite, dia 2 de agosto, e evitar o default, ajudou a impulsionar para cima os mercados na Europa.
Confira o fechamento dos principais índices acionários europeus:
Fonte: InfoMoney
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