Bernanke volta atrás e diz que Fed não está preparado para adotar mais estímulos
SÃO PAULO - Na última quarta-feira, o presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, afirmou que a autoridade monetária norte-americana poderá lançar um novo programa de estímulo econômico para os EUA - lembrando que há duas semanas chegou ao fim o QE2 (Quantitative Easing 2), programa de apoio do governo norte-americano e que resultou na injeção de US$ 600 bilhões na economia.
O fato foi bem recebido pelo mercado, já que essa nova aplicação de liquidez pode ajudar a principal economia do mundo a acelerar seu processo de recuperação. Contudo, em um painel do Senado norte-americano nesta quinta-feira (14), Bernanke voltou atrás e afirmou que o Fed "não está preparado, no momento, para adotar novas medidas".
Situação complexa
Segundo o presidente do Fed, "a situação é mais complexa" do que se pensa. "A inflação está maior. Estamos incertos sobre os rumos da economia no curto prazo". Bernanke afirmou que talvez uma nova rodada de novos estímulos à economia norte-americana não seja tão efetiva.
Mais uma vez, o executivo disse que um default dos EUA teria efeitos devastadores sobre a economia norte-americana e sobre os mercados globais. Na véspera, o presidente do Fed já tinha alertado que um aumento no limite da dívida do governo dos EUA seria como esbanjar o uso de um cartão de crédito, ou seja, cedo ou tarde alguém terá que pagar o que foi gasto.
Cabe lembrar que, por conta dessa incerteza acerca do limite da dívida do governo norte-americano, a agência de classificação de risco Moody's colocou na última quarta-feira o rating soberano dos EUA em revisão para possível corte. Por ora, a nota de crédito da maior economia mundial segue AAA - maior nível na escala de ratings da agência de classificação de risco.
Situação complexa
Segundo o presidente do Fed, "a situação é mais complexa" do que se pensa. "A inflação está maior. Estamos incertos sobre os rumos da economia no curto prazo". Bernanke afirmou que talvez uma nova rodada de novos estímulos à economia norte-americana não seja tão efetiva.
Mais uma vez, o executivo disse que um default dos EUA teria efeitos devastadores sobre a economia norte-americana e sobre os mercados globais. Na véspera, o presidente do Fed já tinha alertado que um aumento no limite da dívida do governo dos EUA seria como esbanjar o uso de um cartão de crédito, ou seja, cedo ou tarde alguém terá que pagar o que foi gasto.
Cabe lembrar que, por conta dessa incerteza acerca do limite da dívida do governo norte-americano, a agência de classificação de risco Moody's colocou na última quarta-feira o rating soberano dos EUA em revisão para possível corte. Por ora, a nota de crédito da maior economia mundial segue AAA - maior nível na escala de ratings da agência de classificação de risco.
Fonte: InfoMoney
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14 de julho,
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