Após três pregões em queda, bolsas europeias mostram recuperação

SÃO PAULO - Após uma série de três pregões de quedas, os principais índices acionários da Europa mostram recuperação nesta terça-feira (19), impulsionados principalmente por papéis de tecnologia e de bancos.

Refletindo os resultados corporativos acima do esperado da norte-americana IBM, divulgado na véspera, os papéis de empresas de tecnologia no velho continente são destaque de alta nesta jornada. Em Frankfurt, as ações da Software AG disparam 7,77%; enquanto as da Infineon Technologies e as da SAP ganham 3,70% e 1,86%, nessa ordem. Na mesma linha, os papéis da holandesa ASML valorizam 2,59%.

Bank of America (BofA), Goldman sachs e Apple estão entre as empresas com divulgação de balanços prevista para esta sessão nos Estados Unidos.

Bancos
Depois da forte queda de um dia antes, por conta do resultado do teste de estresse, as ações do setor bancário também contribuem para os ganhos dos mercados acionários neste pregão. Na Alemanha, os ativos do Commerzbank avançavam 3,40%, após recuo de quase 8% na sessão anterior.

Na França, os papéis do Société Générale e do BNP Paribas aumentavam 4,68% e 3,63%, respectivamente. Em Milão, as ações do Intesa Sanpaolo registravam apreciação de 5,34%.

Balanços
Na Suíça, as ações da farmacêutica Novartis registram ganhos de 1,83%, depois que a companhia anunciou lucro excluindo alguns custos de US$ 1,48 por ação, acima da expectativa do mercado de US$ 1,44 por papel.

Por outro lado, os papéis da Electrolux caem 4,03%, acompanhando a decepção dos agentes com os números da companhia. A empresa fechou o segundo trimestre com lucro líquido de 561 milhões de coroas (US$ 86 milhões), menor do que a projeção dos analistas, de 677 milhões de coroas suecas.

Cautela permanece
Apesar do movimento positivo, a preocupação dos investidores ainda permanece antes da reunião entre os principais líderes da União Europeia, marcada para a próxima quinta-feira (21), com o objetivo de discutir um segundo pacote de ajuda à Grécia.

Além disso, o mercado acompanha com receio, o impasse sobre o limite da dívida do governo norte-americano.

Agenda econômica
A confiança dos investidores e dos analistas da Alemanha atingiu em julho o menor patamar desde janeiro de 2009, caindo para menos 15,1, ante menos 9,0 em junho, de acordo com informações do instituto ZEW.

Fonte: InfoMoney