Nos pregões pela Europa, as bolsas operam em alta durante esta manhã, impulsionadas também pela possibilidade de o FMI (Fundo Monetário Internacional) garantir de € 400 milhões a € 600 milhões à Itália em um plano de emergência.

Os principais índices de ações da Ásia também avançaram, com desempenho positivo, principalmente, de empresas ligadas à produção de commodities, exportação em geral, e do setor financeiro. Confira as notícias que podem movimentar a sessão na BM&F Bovespa:

Ternium compra 27,7% da Usiminas
Durante o fim de semana, Camargo Corrêa (CCIM3) e Votorantim confirmaram que estavam vendendo suas participações no capital votante da Usiminas (USIM3, USIM5). Como noticiado durante a última semana, a argentina Techint foi a compradora de 27,7% de ações ordinárias, que também incluíram papéis pertencentes à Caixa dos Empregados da siderúrgica.

Através de suas subsidiárias Ternium, Siderar e Confab (CNFB4), o grupo argentino vai pagar R$ 5 bilhões pela operação, ou R$ 36 por cada ativo USIM3, o que representa um prêmio de 82,74% frente à cotação apresentada no dia 25 de novembro.

Descoberta e novo navio da Petrobras
Na semana anterior, a Petrobras (PETR3, PETR4) divulgou uma nova presença de óleo no poço 4-VD-18-RJS da Bacia de Campos, numa área conhecida como Complexo de Marlim. A descoberta foi feita a 2.694 metros de profundidade, e testes mostram cera de 20° API, mesma qualidade observada nos arredores.

Além disso, a estatal também recebeu o primeiro navio construído dentro de seu Programa de Modernização e Expansão da Frota, que foi criado para impulsionar a industrial naval brasileira. Chamada de Celso Furtado, a embarcação foi entregue à Transpetro na última sexta.

Brazil Pharma compra Estrela Galdino
Já a Brazil Pharma (BPHA3) anunciou a aquisição da rede Estrela Galdino, da Bahia. No total, são dez drogarias, além de um centro de distribuição de produtos farmacêuticos, todos localizados dentro do estado.

Pela compra, a empresa chegou ao valor de R$ 18 milhões, dentre os quais R$ 3 milhões serão ofertados em ações da própria Brazil Pahrma.

Calote da Lupatech é "especulação"
Por fim, cabe lembrar o caso da Lupatech (LUPA3). Rumores deram conta de que a companhia poderia decretar um default dentro dos próximos 12 meses, e os temores foram reforçados depois que a empresa pediu permissão a detentores de bônus perpétuos para vender a Steelinject.

De acordo com a Lupatech, no entanto, a reportagem veiculada na Bloomberg que falava sobre um alerta da Standard & Poor’s e da Moody’s é “especulativa”, e ela assegurou a seus acionistas e detentores de papéis da dívida de que não tem intenção em deixar de pagar o rendimento desses ativos.