A volatilidade presente nos mercados durante agosto persiste no começo deste mês. Investidores continuam pessimistas quanto à possibilidade de os Estados Unidos caírem em uma nova recessão e temerosos em relação à capacidade de financiamento dos governos na Zona do Euro.

Nesta terça-feira (6), a espera é pelo ISM (Institute for Supply Management) nos EUA, que vai mostrar como anda o setor de serviços no país. Na Europa, a expectativa fica em torno do debate sobre o pacote de austeridade fiscal italiano. Os índices acionários do velho continente abriram em alta, recuperando perdas do dia anterior.

Entre as bolsas asiáticas, o dia também foi de vendas em Tóquio e Xangai, que registraram quedas. O Hang Seng, que mede as negociações em Hong Kong, no entanto, terminou em leve alta depois de passar no vermelho durante o pregão.

Corte de custos

No Brasil, a Petrobras (PETR3, PETR4) apresentou uma melhora em seu projeto de gestão de energia. O objetivo do plano é economizar até R$ 10 milhões em custos da área nos prédios da estatal até o fim deste ano.

Entre as medidas adotadas, estão a aquisição da energia elétrica de uma pequena central hidrelétrica, informa o jornal Valor Econômico. A companhia, porém, espera que a geração venha de suas próprias unidades no futuro.

Alterações na estrutura

Na véspera, a Telefônica, que controla a Telesp (TLPP4) no Brasil, divulgou mudanças em sua estrutura organizacional.

Uma nova unidade de negócio, a Telefônica Digital, será criada para centralizar os serviços do segmento oferecidos pela empresa. A central vai ser sediada em Londres.

A espanhola nomeu Mathew Key, antigo responsável pelos negócios da empresa na Europa, para a nova unidade. José Maria Álvarez-Pallete assume a antiga função de Key. Para tanto, Pallete deixa o cargo de responsável pela América Latina, que agora deverá ser ocupado agora por Santiago Fernández Valbuena.

Supermercados

Também no dia anterior, o Pão de Açúcar (PCAR4) anunciou o fim da conversão das lojas de CompreBem (antigo Barateiro) e Sendas em Extra ou Pão de Açúcar. Foram 221 mudanças em pontos de venda, que levaram 18 meses para ficarem prontas.

O investimento total desprendido para a operação ficou em R$ 230 milhões. A companhia, porém, vai continuar atuando com a marca Assaí, que também incorporou algumas lojas das antigas bandeiras.

Fonte: InfoMoney