Risco de default dos EUA permanece extremamente baixo, diz Fitch
SÃO PAULO - Com a situação acerca da dívida dos Estados Unidos caminhando para um desfecho favorável, o risco de default da principal economia do mundo "permanece extremamente baixo", diz a agência de classificação de risco Fitch em relatório divulgado nesta terça-feira (2). Contudo, essa movimentação do governo foi apenas um importante primeiro passo para evitar o corte do rating do país.
Após a aprovação por parte da câmara de deputados norte-americanos na noite anterior, foi a vez do Senado do país aprovar nesta tarde a proposta de elevação do limite de endividamento do país. Ainda nesta tarde, a proposta foi assinada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, já passando a entrar em vigor.
Após a aprovação por parte da câmara de deputados norte-americanos na noite anterior, foi a vez do Senado do país aprovar nesta tarde a proposta de elevação do limite de endividamento do país. Ainda nesta tarde, a proposta foi assinada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, já passando a entrar em vigor.
Para a Fitch, esse processo mostra que, apesar das divergências de prioridades vistas entre republicanos e democratas, ainda há por lá uma vontade política em se fazer a coisa certa. No entanto, a agência ainda vê que ainda há muito a ser feito para trazer um plano confiável para reduzir o déficit do governo para um nível seguro o suficiente para que o rating "AAA" seja mantida no médio prazo.
Revisão até o final do mês
Lembrando o comunicado enviado no dia 8 de junho, quando disse que a perspectiva do rating dos EUA seria revisado para negativa caso o teto da dívida não fosse elevado até o dia 2 de agosto, a agência de risco agora diz que espera concluir até o final desse mês a revisão programada do rating soberano norte-americano.
"A revisão focará nos fundamentos do crédito soberano dos EUA em relação aos seus pares 'AAA' e na perspectiva econômica e fiscal para o médio prazo, em face ao acordo feito na segunda-feira (1)", infomrma a equipe da agência via relatório.
Fonte: InfoMoney
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