Integralmédica deve crescer 45% com exposição no UFC
Há mais de 15 anos nesse mercado, a Integralmédica, 
fabricante de suplementos alimentares, sabe bem da visibilidade 
oferecida pelos lutadores de MMA.
"O
 aumento de visualização da marca é exponencial e instantâneo", avalia 
Felipe Bragança, diretor da empresa. "Os lutadores viraram heróis."
A
 Integralmédica tem entre os seus patrocinados o campeão da categoria 
peso pena do UFC, José Aldo, Feijão (ex-Strike Force e recém comprado 
pelo UFC) e a Equipe Nova União, treinada pelo premiado José 
Pederneiras.
O patrocínio do UFC Rio, cujo valor é mantido em 
sigilo, é o maior investimento em marketing em um único evento já 
aportado pela empresa.
A empresa já nota um aumento 
substancial nas vendas da sua linha de produtos. O esporte colaborou 
numa mudança de cultura sobre o consumo da suplementação.
"Cada
 vez mais consumidores entendem que suplemento não é anabolizante e pode
 sim melhorar seu desempenho, sem efeitos desfavoráveis no organismo", 
afirma.
O crescimento nas vendas esperado para 2011 é de 
45%, calcado em sua maior parte na expansão do exército de consumidores e
 praticantes de modalidades ligadas às lutas. Atualmente, o mercado de 
suplementos alimentares gira US$ 600 milhões somente no Brasil.
Regulação
Mesmo
 com o crescimento registrado no último ano, Bragança aponta que 2010 
foi um período com resultado atípico. Foi no ano passado que a Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária abriu o cerco para os suplementos 
alimentares.
"Em agosto eles desburocratizaram muito o registro de
 produtos aqui no país, o que ampliou nossa capacidade de atuação", 
explica.
No entanto, ainda é a mão pesada da 
regulamentação desse mercado que aproxima Brasil, Japão e Canadá como os
 mais restritivos para a entrada de novos produtos.
"Os 
Estados Unidos, na verdade, é que são abertos demais nesse sentido. No 
Brasil os critérios são bem conservadores, semelhantes aos europeus".
Assim, a Integralmédica vê na abertura dos EUA o potencial para um novo e apetitoso mercado.
Fonte: Brasil Econômico