Ibovespa segue instável na esteira das influências externas

SÃO PAULO - O Ibovespa apresenta ligeira alta de 0,09% nesta sexta-feira (22) e atinge 60.314 pontos, com volume financeiro de R$ 1,357 bilhão.

O principal índice da bolsa brasileira acompanha a trajetória de instabilidade dos principais índices internacionais, tendo alternado entre as banda negativa e positiva do gráfico desde a abertura.

Em linhas gerais o mercado digere positivamente a aprovação  da nova rodada de auxílio à Grécia, desta vez de € 109 milhões, porém, ainda segue preocupado com a necessidade de aprovação do aumento do teto da dívida pública norte-americana.

O impasse entre congressistas segue assombrando investidores com a possibilidade de default no próximo dia 2, caso uma solução não seja encontrada.

Por aqui, o mix de influências externas e a escassez de referências domésticas contribuem para a importação da trajetória observada lá fora, principalmente em Wall Street.

Altas e baixas
O principal destaque positivo fica com as ações Klabin  (KLBN4), que registram valorização de 2,48% e são cotadas a R$ 5,37. Apesar dessa variação, a baixa acumulada desde o início do ano chega a 5,45%. Por outro lado, o pior desempenho fica com os papéis da Telemar (TNLP4), que são cotados a R$ 21,43 e apresentam baixa de 2,64%.

Dentre as small caps cabe citar o derretimento do valor das ações da Mundial (MNDL4), que chegaram a acumular incrível valorização de 1300% em três meses após anúncio de reestruturação e reformas de governança.

Nesta sessão, os papéis da empresa recuam 21,58%, e levando em conta a desvalorização das últimas duas sessões, a empresa perdeu cerca de 76% do seu valor de mercado.

As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:

 

As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:


Bolsas internacionais
Nos EUA, em sessão de agenda escassa de indicadores econômicos, os principais índices acionários registram instabilidade. Apesar da aprovação do segundo pacote de socorro financeiro à Grécia na véspera, os investidores ainda mostram-se preocupados com a indefinição sobre o aumento do teto da dívida externa dos EUA.

Enquanto isso, na Europa, o clima não é diferente e os principais índices de ações caminham para fechamento próximo à estabilidade em razão das mesmas influências.

Juros e câmbio
Em dia de agenda fraca de indicadores no mercado doméstico, as taxas dos principais contratos de juros futuros operam com pouca oscilação no início dos negócios na BM&F.

Por fim, o dólar comercial volta a operar em terreno positivo do mercado brasileiro. Reflexo das medidas tomadas em relação à crise grega, a moeda norte americana opera em alta de 0,14%, cotado R$ 1,5559 na venda.

Fonte: InfoMoney