Ibovespa segue em baixa pressionado por impasse nos EUA
SÃO PAULO - O Ibovespa apresenta leve baixa de 0,15% no início da tarde desta segunda-feira (25) e atinge 60.180 pontos, com volume financeiro de R$ 1,840 bilhão.
O principal índice da bolsa brasileira segue acompanhando de perto o mercado internacional desde os primeiros minutos de pregão, uma vez que prevalece a preocupação sobre aprovação da elevação do limite de endividamento dos EUA, pois o impasse entre governo e oposição pode levar a maior economia do planeta à um default no próximo dia 2 de agosto, caso o país não tenha condições legais de rolar sua dívida.
O principal índice da bolsa brasileira segue acompanhando de perto o mercado internacional desde os primeiros minutos de pregão, uma vez que prevalece a preocupação sobre aprovação da elevação do limite de endividamento dos EUA, pois o impasse entre governo e oposição pode levar a maior economia do planeta à um default no próximo dia 2 de agosto, caso o país não tenha condições legais de rolar sua dívida.
Apesar do consenso de que os EUA precisam ter um limite maior de endividamento, os congressistas estão em conflito quanto a consolidação fiscal de longo prazo, com impasse em torno da elevação de impostos e cortes no orçamento.
Inflação: estimativa sobe para 2012
Por aqui, investidores não só importam o clima externo mas também se referenciam por novos dados do relatório Focus, divulgado nesta manhã pelo Banco Central.
Se por um lado a mediana das projeções dos economistas ouvidos para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo) para este ano mantiveram-se estáveis, em 6,31%, por outro houve elevação da projeção para 2012, de 5,20% para 5,28%.
Naturalmente, os entrevistados também elevaram sua projeção para a Selic no próximo ano, de 12,63% para 12,75%, embora a projeção de 12,75% para este ano siga inalterada.
Altas e baixas
O principal destaque negativo fica com as ações Braskem (BRKM5), que registram desvalorização de 2,63% e são cotadas a R$ 19,96. Apesar dessa variação, a alta acumulada desde o início do ano chega a 1,69%. Por outro lado, o melhor desempenho fica com os papéis Telemar (TMAR5), que são cotados a R$ 45,58 e apresentam alta de 2,43%.
As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Inflação: estimativa sobe para 2012
Por aqui, investidores não só importam o clima externo mas também se referenciam por novos dados do relatório Focus, divulgado nesta manhã pelo Banco Central.
Se por um lado a mediana das projeções dos economistas ouvidos para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo) para este ano mantiveram-se estáveis, em 6,31%, por outro houve elevação da projeção para 2012, de 5,20% para 5,28%.
Naturalmente, os entrevistados também elevaram sua projeção para a Selic no próximo ano, de 12,63% para 12,75%, embora a projeção de 12,75% para este ano siga inalterada.
Altas e baixas
O principal destaque negativo fica com as ações Braskem (BRKM5), que registram desvalorização de 2,63% e são cotadas a R$ 19,96. Apesar dessa variação, a alta acumulada desde o início do ano chega a 1,69%. Por outro lado, o melhor desempenho fica com os papéis Telemar (TMAR5), que são cotados a R$ 45,58 e apresentam alta de 2,43%.
As maiores baixas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
As maiores altas dentre as ações que compõem o Ibovespa são:
Bolsas internacionais
Nos EUA, diante de uma sessão escassa de indicadores econômicos relevantes, os principais índices acionários de Wall Street registram queda, pressionados pelo temor dos investidores com a indefinição sobre um novo teto da dívida externa norte-americana.
O noticiário político negativo reduz até o potencial de ganhos provocado pela safra de resultados, que conta nesta sessão com Kimberly-Clark e Eaton - ambas com números melhores do que o esperado.
Enquanto isso, na Europa, os principais índices acionários também caminham para fechamento em baixa, o mercado reverbera também o corte de rating da Grécia, realizado pela Moody's. Embora já fosse esperado, o peso negativo da nova nota (Ca - com 100% de default) do país sobre o mercado é inevitável, apesar de marginal.
Juros e câmbio
As taxas dos principais contratos de juros futuros operam com leve alta nesta segunda-feira, com os agentes repercutindo o relatório Focus que manteve as projeções para os principais indicadores de inflação em 2011 e elevou para 2012.
Por fim, o dólar comercial opera em queda de 0,91%, cotado à R$ 1, 5410 na venda. Tendo em vista as notícias no exterior, o caminho natural seria a valorização da divisa norte americana também no Brasil, já que em relação à principais moedas internacionais, o movimento é de apreciação.
Neste sentido, o mercado intensifica suas expectativas em relação à novas medidas cambiais promovidas pelo Governo brasileiro, pois teme-se que a moeda norte americana já esteja precificada por aqui e “insensível” às movimentações externas.
Fonte: InfoMoney
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