Radar: acompanhe algumas das principais oscilações na bolsa nesta quarta-feira

SÃO PAULO – O Ibovespa registra queda de 1,48%  nesta quarta-feira (27), com o mercado ainda pressionado pelas incertezas sobre a economia norte-americana, à medida que se aproxima o dia 2 de agosto, data limite para a aprovação do aumento teto soberano da dívida no país. A queda do índice está atrelada, ainda, ao recuo das blue chips, entre elas BM&FBovespa, Petrobras, Vale.

Blues chips recuam e puxam queda do índice
As ações da BM&FBovespa (BVMF3, R$ 9,08, -4,92%)  recuam forte nesta quarta, após o Governo editar a medida provisória 539, que altera regras para negociações de derivativos como forma de tentar conter a valorização do real frente ao dólar. No mesmo sentido, outras blue chips, entre elas, Vale (VALE3, R$ 50,71, -0,72%, VALE5, R$ 45,89, -0,58%) e Petrobras (PETR3, R$ 26,23, -0,57%,PETR4, R$ 23,49, -0,72%)  também operam no vermelho.
 
Balanços corporativos movimentam sessão
A divulgação de resultados corporativos ganha folego por aqui. Nesta quarta o Bradesco (BBDC4, R$ 28,51, -2,33%) anunciou ter registrado crescimento de 15,1% do lucro líquido ajustado nos meses de abril a junho, comparado ao mesmo período de 2010, atingindo R$ 2,825 bilhões, enquanto o banco Santander (SANB11, R$ 15,18, -3,98%) anunciou seu desempenho trimestral com um lucro líquido de R$ 2,083 bilhões, uma expansão de 0,6% frente aos três meses anteriores, com receitas de R$ 8,959 bilhões.

Ainda no setor financeiro, os papíes do Banco Daycoval (DAYC4, R$ 8,60, +3,12%) registram alta, após a companhia ter anunciado na véspera que atingiu lucro liquido de R$ 75,2 milhões no segundo trimestre de 2011, o que representa um aumento de 17,1% em relação ao mesmo período do ano passado e uma variação positiva de 72,9% se comparado ao trimestre anterior.

Já no setor de telecomunicações, as ações da Telefônica do Brasil (TLPP4, R$ 47,08, +0,49%) sobem, após a companhia informar que fechou o segundo trimestre deste ano com um lucro líquido de R$ 1,14 bilhão, 30% a mais do que o apresentado no mesmo período de 2010.

Enquanto isso, a Cielo (CIEL3, R$ 41,30, -2,55%) viu seu lucro líquido recuar de R$ 457,7 milhões para R$ 423,6 milhões entre o segundo trimestre de 2010 e o 2T11, uma queda de 7,5%.

Por fim, a Fibria (FIBR3, R$ 17,69, -2,27%) revelou uma expansão de 66% do seu lucro líquido entre abril e junho de 2011, comparado ao mesmo trimestre do ano passado. Com isso, a empresa atingiu o montante de R$ 215 milhões.

Paralelo ao resultado, a Fibria anunciou ainda nesta quarta que recebeu propostas para a venda de ativos industriais e imobiliários em Piracicaba, no estado de São Paulo. Segundo a empresa, os recursos serão empregados em seu processo de redução da alavancagem.

Possível fusão entre Drogasil e Droga Raia
Os ativos da Drogasil (DROG3, R$ 12,79, +7,93%) e da Droga Raia (RAIA3, R$ 29,25, +5,56%) sobem forte. As companhias comunicaram ao mercado na noite da última terça-feira (26) que mantêm negociações visando a realização de uma operação de fusão, confirmando as especulações de mercado.
 
No último pregão, os papéis de ambas dispararam, repercutindo os rumores de que as duas redes de drogaria listadas na BM&F Bovespa iriam se juntar.


Fonte: InfoMoney