Pressão externa afeta Ibovespa que abre em forte queda
SÃO PAULO - Acompanhando a trajetória externa, o Ibovespa abriu em queda de 1,25% no pregão desta segunda-feira (11), com 60.743 pontos até o momento.
O principal índice da bolsa brasileira se mostra diretamente afetado pelo aumento de sensibilidade à crise fiscal na Europa, que ganhou novo combustível neste início de semana.
Após Portugal e, principalmente, a Grécia terem recheado a pauta do mercado nas últimas semanas, desta vez é situação da Itália que preocupa investidores. O país comandado por Silvio Berlusconi vê emergir os reflexos da dificuldade de implantação dos chamados "esforços de consolidação fiscal" aprovados em 2010, o que é em boa parte atribuído a disputas políticas internas.
Frente à esta situação, os principais líderes da União Europeia estarão reunidos em Bruxelas nesta tarde, em clima de emergência, para debater a deterioração fiscal do país, embora a crise grega, ainda distante de uma solução, também tenha presença garantida na pauta do encontro.
Como a sessão conta com fracas referências previstas em Wall Street, o mercado deve manter seu foco ao longo do dia no desenrolar da reunião, mantendo forte sensibilidade a eventuais notícias dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha).
Por aqui, investidores também digerem novos dados de inflação para calibrar o clima doméstico. Nesta manhã o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) apontou deflação de 0,21% na primeira prévia de julho, taxa 0,12 ponto percentual menor do que a apurada no mesmo período do mês anterior.
Mesmo assim, o relatório Focus desta semana elevou projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e para a Selic, que segundo a mediana das projeções dos economistas ouvidos deverá registrar taxa de 0,20% em junho, ao passo que no acumulado do ano, a variação seria de 6,31%, com taxa básica de juro fechando 2011 a 12,75%.
Corporativo
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para MMX (MMXM3, R$ 8,63, -3,25%), OGX (OGXP3, R$ 14,40, -2,83%), PDG (PDGR3, R$ 8,19, -2,62%), Hypermarcas (HYPE3, R$ 13,13, -2,60%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 19,70, -2,48%).
Para o grafista Marlo Ignatowski Barcelos, da corretora Investor, os papéis da OGX seguem em período de indefinição no curto prazo mas vê que uma formação em retângulo começa a ser montada, com suporte e resistência bem definidos em R$ 13,70 e R$ 16, respectivamente.
Após Portugal e, principalmente, a Grécia terem recheado a pauta do mercado nas últimas semanas, desta vez é situação da Itália que preocupa investidores. O país comandado por Silvio Berlusconi vê emergir os reflexos da dificuldade de implantação dos chamados "esforços de consolidação fiscal" aprovados em 2010, o que é em boa parte atribuído a disputas políticas internas.
Frente à esta situação, os principais líderes da União Europeia estarão reunidos em Bruxelas nesta tarde, em clima de emergência, para debater a deterioração fiscal do país, embora a crise grega, ainda distante de uma solução, também tenha presença garantida na pauta do encontro.
Como a sessão conta com fracas referências previstas em Wall Street, o mercado deve manter seu foco ao longo do dia no desenrolar da reunião, mantendo forte sensibilidade a eventuais notícias dos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha).
Por aqui, investidores também digerem novos dados de inflação para calibrar o clima doméstico. Nesta manhã o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) apontou deflação de 0,21% na primeira prévia de julho, taxa 0,12 ponto percentual menor do que a apurada no mesmo período do mês anterior.
Mesmo assim, o relatório Focus desta semana elevou projeções para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e para a Selic, que segundo a mediana das projeções dos economistas ouvidos deverá registrar taxa de 0,20% em junho, ao passo que no acumulado do ano, a variação seria de 6,31%, com taxa básica de juro fechando 2011 a 12,75%.
Corporativo
Dentre os papéis que são negociados nesta manhã, destaque para MMX (MMXM3, R$ 8,63, -3,25%), OGX (OGXP3, R$ 14,40, -2,83%), PDG (PDGR3, R$ 8,19, -2,62%), Hypermarcas (HYPE3, R$ 13,13, -2,60%) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4, R$ 19,70, -2,48%).
Para o grafista Marlo Ignatowski Barcelos, da corretora Investor, os papéis da OGX seguem em período de indefinição no curto prazo mas vê que uma formação em retângulo começa a ser montada, com suporte e resistência bem definidos em R$ 13,70 e R$ 16, respectivamente.
Fonte: InfoMoney
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