Plano de investimentos da Petrobras é "sólido e confiável", afirma Gabrielli
SÃO PAULO - O plano de investimentos da Petrobras (PETR3, PETR4) para o período de 2011 a 2015 foi considerado pelo presidente da estatal, José Sergio Gabrielli, como "sólido e confiável". Segundo as estimativas da petrolífera, serão investidos US$ 224,7 bilhões nos próximos quatro anos, mas, apesar disso, Gabrielli reforçou que a empresa seguirá apresentando uma forte geração de caixa.
"É um plano sólido e confiável. Podemos fazer todos os investimentos previstos sem comprometer a saúde financeira da companhia", afirmou Gabrielli em coletiva de imprensa realizada nesta segunda-feira (25) para divulgar o plano de negócios da petrolífera até 2015. Segundo o executivo, grandes projetos sustentam aumento previsto da produção. A maior parte dos novos projetos previstos será em 2013, sendo que dos sete projetos projetados para 2013, cinco já estão contratados. "Estamos bem confiantes de que vamos conseguir manter nosso cronograma", afirmou Gabrielli.
Segundo o presidente da Petrobras, o projeto Varredura, que é basicamente uma maior extensão das explorações dos projetos já existentes, é uma grande aposta da companhia. "Nós temos gerências separadas de produção e de implantação de novos projetos, o que nos deixa mais eficaz em termos de controle de custos, cumprimento de prazos, etc. A partir de 2017, vamos adotar novas tecnologias. Para refino, transporte e comercialização, iremos destinar US$ 70,6 bilhões em investimentos, sendo 50,1% deste total para ampliação do parque de refino e 23,9% para atendimento ao mercado interno", disse Gabrielli.
Entre 2016 e 2019, a Petrobras terá uma nova refinaria entrando em funcionamento a cada ano. Segundo o executivo, em 2020, o Brasil estará produzindo 4,910 milhões de boe. "Hoje nós importamos diesel, gasolina, gá liquefeito de petróleo, gás, nafta. Nós exportamos somente petróleo e gás. Com estas novas refinarias, vamos poder expandir nossas operações e diminuir a importação de derivados de petróleo", disse.
Geração de caixa mantida
De acordo com o presidente da Petrobras, mesmo com os pesados investimentos previstos para a companhia nos próximos anos, a geração de caixa da petrolífera não deverá ser um fator preocupante, assim como o endividamento da empresa. "Nosso endividamento não trará risco de diluição dos atuais acionistas. Já somos bem classificados por agências e o plano de investimentos não deve afetar nossos ratings. Ele não trará riscos aos acionistas", disse Gabrielli.
O executivo afirmou que se o preço do petróleo for US$ 80 nesse período, a Petrobras vai ter geração de caixa de US$ 125 bilhões. Já se o preço do petróleo for US$ 95, serão gerados US$ 148,9 bilhões. "Em qualquer uma das duas hipóteses, teremos uma relação dívida/Ebitda (geração operacional de caixa) de 1,9x, com alavancagem de 29%, dentro do intervalo proposto de 25% e 35%", afirmou.
Investimentos
Para gás natural, a estatal vai investir US$ 13,2 bilhões até 2015. "Com este montante, vamos investir em geração de energia termelétrica e na conversão do gás natural em uréia, amônia, metanol e outros produtos gás-químicos. Atingiriamos a autossuficiência na produção de amônia em 2015. E a importação de metanol será de apenas 29% em 2015. Já a importação de ureia será de apenas 28% em 2015", afirmou o presidente da Petrobras.
No entanto, em relação ao gás natural, Gabrielli destacou que está previsto um descompasso entre oferta e demanda em 2020, mas, segundo ele, a estatal deverá tomar as medidas necessárias para resolver isso nos próximos anos. "Temos uma situação de flexibilidade. Projetamos que há uma diferença entre oferta e demanda de gás natural em 2020, mas vamos tomar decisões para resolver isso nos próximos dois a três anos", disse.
A estatal planeja investir ainda outros US$ 3,1 bilhões no segmento de distribuição. Além disso, falando em biocombustíveis, serão investidos US$ 4,1 bilhões neste mercado, sendo 47% disso, ou US$ 1,9 bilhão, em etanol. Outros 32%, ou US$ 1,3 bilhão, irão para logística em etanol.
"Esses investimentos em logística serão em oléodutos, os quais passarão pelos principais pólos produtores de etanol da Petrobras, tornando mais eficaz nossas operações e tirando das estradas de São Paulo um grande volume desse produto que atualmente é transportado por caminhões", concluiu Gabrielli.
Entre 2016 e 2019, a Petrobras terá uma nova refinaria entrando em funcionamento a cada ano. Segundo o executivo, em 2020, o Brasil estará produzindo 4,910 milhões de boe. "Hoje nós importamos diesel, gasolina, gá liquefeito de petróleo, gás, nafta. Nós exportamos somente petróleo e gás. Com estas novas refinarias, vamos poder expandir nossas operações e diminuir a importação de derivados de petróleo", disse.
Geração de caixa mantida
De acordo com o presidente da Petrobras, mesmo com os pesados investimentos previstos para a companhia nos próximos anos, a geração de caixa da petrolífera não deverá ser um fator preocupante, assim como o endividamento da empresa. "Nosso endividamento não trará risco de diluição dos atuais acionistas. Já somos bem classificados por agências e o plano de investimentos não deve afetar nossos ratings. Ele não trará riscos aos acionistas", disse Gabrielli.
O executivo afirmou que se o preço do petróleo for US$ 80 nesse período, a Petrobras vai ter geração de caixa de US$ 125 bilhões. Já se o preço do petróleo for US$ 95, serão gerados US$ 148,9 bilhões. "Em qualquer uma das duas hipóteses, teremos uma relação dívida/Ebitda (geração operacional de caixa) de 1,9x, com alavancagem de 29%, dentro do intervalo proposto de 25% e 35%", afirmou.
Investimentos
Para gás natural, a estatal vai investir US$ 13,2 bilhões até 2015. "Com este montante, vamos investir em geração de energia termelétrica e na conversão do gás natural em uréia, amônia, metanol e outros produtos gás-químicos. Atingiriamos a autossuficiência na produção de amônia em 2015. E a importação de metanol será de apenas 29% em 2015. Já a importação de ureia será de apenas 28% em 2015", afirmou o presidente da Petrobras.
No entanto, em relação ao gás natural, Gabrielli destacou que está previsto um descompasso entre oferta e demanda em 2020, mas, segundo ele, a estatal deverá tomar as medidas necessárias para resolver isso nos próximos anos. "Temos uma situação de flexibilidade. Projetamos que há uma diferença entre oferta e demanda de gás natural em 2020, mas vamos tomar decisões para resolver isso nos próximos dois a três anos", disse.
A estatal planeja investir ainda outros US$ 3,1 bilhões no segmento de distribuição. Além disso, falando em biocombustíveis, serão investidos US$ 4,1 bilhões neste mercado, sendo 47% disso, ou US$ 1,9 bilhão, em etanol. Outros 32%, ou US$ 1,3 bilhão, irão para logística em etanol.
"Esses investimentos em logística serão em oléodutos, os quais passarão pelos principais pólos produtores de etanol da Petrobras, tornando mais eficaz nossas operações e tirando das estradas de São Paulo um grande volume desse produto que atualmente é transportado por caminhões", concluiu Gabrielli.
Fonte: InfoMoney
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