Medidas cambiais do Governo surtem efeito e dólar inicia jornada em forte alta
SÃO PAULO – Pela primeira vez nos últimos seis dias, o dólar opera em forte alta de 1,35% cotado à R$ 1,56. A virada no cenário é motivada pelas medidas cambiais anunciadas pelo Governos nesta quarta-feira (27).
Pressionado pela elevada valorização do real frente ao dólar e pela consequente queda na competitividade das exportações brasileiras, o Governo brasileiro publicou no diário oficial nesta quarta decreto impondo taxação de 1% sobre as operações de derivativos cambiais feitas por investidores brasileiros e estrangeiros no país.
A medida provisória autoriza o Conselho Monetário Nacional, para fins da política monetária e cambial, estabelecer condições específicas para negociação de contratos de derivativos. O objetivo é conter a desvalorização do dólar, que nesta semana chegou aos menores patamares vistos nos últimos 12 anos.
Ainda na publicação desta quarta, o Governo decretou que no caso de operações relativas a títulos ou valores mobiliários envolvendo contratos de derivativos de uma forma geral, a alíquota máxima de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de 25% sobre o valor da operação.
Segundo analistas, as operações com derivativos cambiais têm grande influência sobre a cotação da moeda do dólar no mercado à vista. A moeda barata contribui no combate à inflação, meta prioritária do governo, mas torna as exportações brasileiras menos competitivas.
Segundo os economistas do Bradesco, o cenário deve melhorar ao longo do dia, “o receio de um default da dívida norte-americana ou até o rebaixamento da classificação de risco soberano fazem com que o dólar permaneça fraco frente às demais moedas. Na mesma direção, esperamos que o real responda ao movimento externo e às medidas anunciadas há pouco pelo governo”, explicam.
Indicadores
Por aqui tivemos a divulgação do IPC–Fipe, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que apontou variação positiva dos preços de 0,26% na terceira quadrissemana de julho.
Nesta quarta o Banco Central divulga a Nota de Política Monetária de junho. O relatório traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.
Nos Estados Unidos, o indicador Durable Good Orders exibiu recuo de 2,1% no referido mês, frente à projeção de alta de 0,50%, enquanto os dados de maio foram revisados para uma alta de 1,9%. Já excluindo o setor automobilístico, o indicador marcou aumento de 0,1%. Em maio, a variação deste indicador foi revisada para uma alta de 0,7%.
Teremos ainda o relatório de estoques de petróleo nos EUA e a divulgação pelo Federal Reseve do Livro Bege, relatório sobre a atualidade econômica norte-americana, um compilado de informações dos bancos centrais regionais.
Ainda na publicação desta quarta, o Governo decretou que no caso de operações relativas a títulos ou valores mobiliários envolvendo contratos de derivativos de uma forma geral, a alíquota máxima de IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) é de 25% sobre o valor da operação.
Segundo analistas, as operações com derivativos cambiais têm grande influência sobre a cotação da moeda do dólar no mercado à vista. A moeda barata contribui no combate à inflação, meta prioritária do governo, mas torna as exportações brasileiras menos competitivas.
Segundo os economistas do Bradesco, o cenário deve melhorar ao longo do dia, “o receio de um default da dívida norte-americana ou até o rebaixamento da classificação de risco soberano fazem com que o dólar permaneça fraco frente às demais moedas. Na mesma direção, esperamos que o real responda ao movimento externo e às medidas anunciadas há pouco pelo governo”, explicam.
Indicadores
Por aqui tivemos a divulgação do IPC–Fipe, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, que apontou variação positiva dos preços de 0,26% na terceira quadrissemana de julho.
Nesta quarta o Banco Central divulga a Nota de Política Monetária de junho. O relatório traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.
Nos Estados Unidos, o indicador Durable Good Orders exibiu recuo de 2,1% no referido mês, frente à projeção de alta de 0,50%, enquanto os dados de maio foram revisados para uma alta de 1,9%. Já excluindo o setor automobilístico, o indicador marcou aumento de 0,1%. Em maio, a variação deste indicador foi revisada para uma alta de 0,7%.
Teremos ainda o relatório de estoques de petróleo nos EUA e a divulgação pelo Federal Reseve do Livro Bege, relatório sobre a atualidade econômica norte-americana, um compilado de informações dos bancos centrais regionais.
Fonte: InfoMoney
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