Juros futuros operam estáveis com foco no cenário externo e dados do varejo
SÃO PAULO - As taxas dos principais contratos de juros futuros operam com pouca oscilação nesta terça-feira (12) na BM&F, com os agentes voltados aos desdobramentos do cenário externo que deve movimentar os mercados globais. Além disto, a agenda doméstica também segue no foco.
De acordo com aos consultores da LCA, o panorama de inflação brasileiro tem recebido colaboração do cenário externo, que combina “menor crescimento dos Estados Unidos, política monetária mais apertada na China e um quadro ainda nebuloso na Europa”.
Analisando a cena externa, a equipe de economistas do Bradesco, destaca que a elevada aversão ao risco deve contaminar o mercado doméstico. Para o mercado de juros futuros, os economistas esperam estabilidade nos vencimentos mais curtos, com o resultado em linha com as expectativas do mercado para as vendas no varejo de maio, conforme divulgado pelo IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística).
No entanto, para os contratos com vencimentos mais longos, a equipe acredita em queda, devido ao cenário de maior aversão ao risco no cenário global.
Outros destaques
A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulgou nesta manhã o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) que apontou variação positiva dos preços de 0,19% na primeira quadrissemana de julho. Em relação ao resultado da quarta quadrissemana de junho, a inflação teve incremento de 0,18 ponto percentual.
Já os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, apontou que as vendas do comércio varejista subiram 0,6% em maio, na comparação com abril. Segundo o estudo, o resultado, com ajuste sazonal, reverte o resultado negativo do mês de abril, quando as vendas registraram queda de 0,2%.
Para os consultores da Rosenberg, os fatores determinantes do comportamento dos setores do comércio continuam sendo o aumento do emprego e da renda, por um lado, e do crédito, por outro.
“Ao longo do segundo trimestre e mais intensamente no segundo semestre, devem começar a aparecer os efeitos da política monetária mais restritiva sobre o crédito e sobre o consumo de bens dele dependentes - ainda que num ritmo relativamente brando”.
Contrato de janeiro de 2012 indica taxa de 12,50%
O contrato de juros de maior liquidez nesta terça-feira, com vencimento em janeiro de 2012, aponta uma taxa de 12,50%, estável em relação ao fechamento de segunda-feira. O número de contratos negociados chega a 86.895
Outros contratos com bom volume negociado são o com vencimento em julho de 2012, que registra taxa de 12,65% e o de janeiro de 2013, com taxa de 12,70%. No fechamento de segunda-feira, as taxas apontadas por estes contratos eram 12,66% e 12,71%, respectivamente.
A seguir confira as taxas dos principais contratos de juros futuros na BM&F:
Analisando a cena externa, a equipe de economistas do Bradesco, destaca que a elevada aversão ao risco deve contaminar o mercado doméstico. Para o mercado de juros futuros, os economistas esperam estabilidade nos vencimentos mais curtos, com o resultado em linha com as expectativas do mercado para as vendas no varejo de maio, conforme divulgado pelo IBGE (Índice Brasileiro de Geografia e Estatística).
No entanto, para os contratos com vencimentos mais longos, a equipe acredita em queda, devido ao cenário de maior aversão ao risco no cenário global.
Outros destaques
A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulgou nesta manhã o IPC-Fipe (Índice de Preços ao Consumidor) que apontou variação positiva dos preços de 0,19% na primeira quadrissemana de julho. Em relação ao resultado da quarta quadrissemana de junho, a inflação teve incremento de 0,18 ponto percentual.
Já os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, apontou que as vendas do comércio varejista subiram 0,6% em maio, na comparação com abril. Segundo o estudo, o resultado, com ajuste sazonal, reverte o resultado negativo do mês de abril, quando as vendas registraram queda de 0,2%.
Para os consultores da Rosenberg, os fatores determinantes do comportamento dos setores do comércio continuam sendo o aumento do emprego e da renda, por um lado, e do crédito, por outro.
“Ao longo do segundo trimestre e mais intensamente no segundo semestre, devem começar a aparecer os efeitos da política monetária mais restritiva sobre o crédito e sobre o consumo de bens dele dependentes - ainda que num ritmo relativamente brando”.
Contrato de janeiro de 2012 indica taxa de 12,50%
O contrato de juros de maior liquidez nesta terça-feira, com vencimento em janeiro de 2012, aponta uma taxa de 12,50%, estável em relação ao fechamento de segunda-feira. O número de contratos negociados chega a 86.895
Outros contratos com bom volume negociado são o com vencimento em julho de 2012, que registra taxa de 12,65% e o de janeiro de 2013, com taxa de 12,70%. No fechamento de segunda-feira, as taxas apontadas por estes contratos eram 12,66% e 12,71%, respectivamente.
A seguir confira as taxas dos principais contratos de juros futuros na BM&F:
Fonte: InfoMoney