Dólar tem leve baixa, com aversão a risco em queda após resultados nos EUA

SÃO PAULO - O dólar comercial é cotado nesta sexta-feira (15) a R$ 1,5740 na venda, baixa de 0,25%, respondendo à melhora na percepção de risco em plano global, por conta de resultados corporativos melhores que o esperado nos Estados Unidos.

Apesar da variação, a moeda norte-americana registra alta de 0,77% neste mês de julho, porém uma desvalorização de 5,53% desde o início do ano.

Os investidores ficam atentos à temporada de resultados coorporativos, especialmente de duas grandes empresas, Google e Citi, revelaram seus balanços.

O Google divulgou na véspera números melhores que o esperado em seu resultado trimestral, com lucro líquido entre abril e junho de US$ 2,51 bilhões - ou US$ 7,68 por ação -, alta de 36,4% em relação ao resultado obtido no mesmo período de 2010.

Nesta manhã, o Citi registrou um lucro líquido de US$ 3,3 bilhões, resultado que também superou as expectativas do mercado, representando um crescimento de 24% na comparação com o mesmo período do ano passado.

Cenário
Tais resultados positivos, e melhores que o esperado traz uma  melhora da economia global e animar os investidores, reduzindo a aversão ao risco fazendo com que a divisa norte americana se deprecie frente ao real.

Na cena doméstica tivemos nesta manhã o IGP-10 (Índice Geral de Preços), divulgado pela FGV (Fundação Getulio Vargas), que registrou taxa de deflação de 0,12% em julho, resultado 0,10 ponto percentual maior que o apurado em junho.

Indicadores externos
Entre os indicadores, chama a atenção o CPI (Consumer Price Index), indicador de inflação ao consumidor, que na referencia ao mês de junho se revelou dentro a expectativa do mercado, marcando -0,1%.

Tivemos também nos EUA o Industrial Production, que marcou 0,3%, número superior ao esperado pelos especialistas, que apostavam em 0,2%. Também divulgado pelo FED nesta amanhã, o Capacity Utilization - a capacidade utilizada pela indústria americana – que ficou em 77%, número bem próximo ao aguardado pelo mercado, de 76,8%.

Fonte: InfoMoney