Bolsas europeias emendam segunda alta com indicadores dos EUA

1º de julho de 2011 - As principais bolsas europeias encerraram o pregão desta sexta-feira em alta, refletindo o otimismo dos investidores com o resultado do índice ISM de manufaturas, que veio acima da expectativa do mercado, além do alívio de parte das bolsas locais com a proximidade do anúncio de uma solução definitiva para a crise que afeta a Grécia. 

Ao final desta jornada, em Londres, o índice FTSE-100 ganhou 0,74% aos 5.989 pontos; em Frankfurt, o índice DAX 30 subiu 0,59%, aos 7.419 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,63%, aos 4.007 pontos; Em Madri, o índice Ibex 35 teve alta de 1,28%, aos 10.492 pontos e em Milão, o índice FTSE-MIB valorizou 1,63%, aos 20.516 pontos.

No setor corporativo, o destaque ficou para a recuperação das ações dos bancos, que vinham sofrendo seguidas desvalorizações com o risco de default em Atenas.

Na agenda local, o índice de gerente  de compras (PMI, na sigla em inglês) do setor manufatureiro da zona do euro caiu para 52 em junho, contra 54,6 no mês anterior, de acordo com o instituto Markit Economics. O resultado veio em linha com o esperado.

De acordo com o instituto este é o menor nível do indicador em 18 meses.

A taxa de desemprego na zona do euro ficou em 9,9% em maio, com ajuste sazonal, inalterada na comparação com abril, de acordo com o escritório estatístico europeu, o Eurostat. Em maio de 2010, a taxa foi de 10,2%.

Nos 27 países que compõem a União Europeia (UE), a taxa de desemprego também permaneceu estável no período analisado, em 9,3%. Um ano antes, o índice era de 9,7%.

Nesta manhã, a imprensa europeia divulgou que os ministros de Finanças da zona do euro anteciparam para este sábado a reunião que tinham fixado para domingo, na qual está previsto a aprovação do lote de ajuda de € 8,7 bilhões à Grécia, confirmaram à Agência Efe fontes diplomáticas.

O encontro também não será presencial, como estava previsto, mas será realizado mediante videoconferência às 18h de Bruxelas (13h de Brasília).

Nos Estados Unidos, a confiança  do consumidor norte-americano caiu entre maio e junho. A leitura final do índice, medido pela Universidade de Michigan, desceu para 71,5 este mês, após leitura de 74,3 em maio.

O resultado também é menor do que a leitura preliminar de 71,8 e do que o esperado pelo mercado, de 72.

O ISM Manufatura, índice que mede a atividade do setor manufatureiro nos Estados Unidos, acelerou o ritmo em julho. O indicador passou de 53,5 em maio para 55,3 no mês passado.

O número veio melhor do que o esperado pelo mercado, de 52.

Já as despesas totais com construção civil  (Construction Spending) nos Estados Unidos caíram 0,6% em maio ante a taxa revisada de março, totalizando US$ 753,5 bilhões, informou agora há pouco o Departamento de Comércio norte-americano. Na comparação com maio de 2010, o número representa uma queda de 7,1% (US$ 811,2 bilhões).

O resultado decepcionou o mercado que esperava alta mensal de 0,1%. O dado de abril foi revisado de um avanço de 0,4% para um recuo de 0,6%.

Fonte: Último Instante