Bolsas europeias caem diante de rebaixamento do rating da dívida portuguesa
SÃO PAULO – Os índices de ações europeus fecharam em baixa nesta quarta-feira (6), diante de um mercado pressionado devido ao rebaixamento do rating da dívida portuguesa na véspera, logo após o fechamento do pregão, alimentando ainda mais a preocupação com a dívida na Zona do Euro.
O FTSE 100, da bolsa de Londres, apresentou baixa de 0,35%, atingindo 6.002 pontos, enquanto o CAC 40, da bolsa de Paris, encerrou em queda de 0,44% a 3.961 pontos. O DAX 30, da bolsa de Frankfurt, desvalorizou 0,11% atingindo 7.431 pontos. O IBEX 35 de Madri caiu 1,21% a 10.204 pontos, e o FTSE MIB de Milão perdeu 2,43% alcançando 19.783 pontos.
Bancos realizam as maiores perdas
O rebaixamento do rating de Portugal feito pela Moody’s refletiu nas ações dos bancos nessa sessão. No FTSE 100, com exceção dos papéis do HSBC que valorizaram 0,14%, os demais bancos fecharam com as baixas mais acentuadas: Barclays (-3,76%), Royal Bank of Scotland (-3,42%) e Lloyds (-2,11%).
No CAC 40, o Credit Agricole registrou a principal queda da sessão, 4,88%, seguida do Société Génerale (-2,15%) e BNP Paribas (-1,41%). No DAX 30, caíram Commerzbank e Deutsche Bank, 3,04% e 1,04%, respectivamente. No IBEX 35 de Madri, em baixa BBVA (-2,51%), Banco Popular Espanhol (-2,41%) e Santander (-2,12%).
As altas deste pregão em Londres ficaram por conta dos papéis do Serco Group (+3,86%) e do produtor de petróleo Tullow Oil (0,92%). As mineradoras também ganharam, BHP Billiton subiu 0,47% e Rio Tinto avançou 0,35%.
Em Frankfurt, destaque de alta para as ações da Bayer (+1,34%). Na bolsa francesa, a Alcatel fechou com ganhos de 1,35%, as ações da varejista francesa Carrefour, que após anúncio da fusão com o Grupo Pão de Açúcar no Brasil vem apresentando quedas, neste pregão fechou em baixa de 3,77%.
Cenário externo apreensivo
Na terça-feira, a agência de classificação de risco Moody’s reduziu o rating para os títulos de longo prazo do governo português, de Baa1 para Ba2, com perspectiva negativa. A agência também revisou para baixo o rating da dívida de curto prazo do governo, de Prime-2 para Not-Prime.
Segundo agências internacionais, a Comissão Europeia lamenta a decisão da Moody's, dizendo que o movimento enfatiza o "comportamento questionável" das agências de rating. O presidente da Comissão, José Manuel Barroso, também disse que a decisão soma-se à especulação sobre a dívida da zona do euro.
O mercado segue atendo aos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), aguardando novidades da Grécia, em relação à proposta francesa de rolagem da dívida do país, a qual foi encarada pela S&P como “default seletivo”.
Do outro lado, na China, o PBoC (Banco Popular da China) elevou em 0,25 ponto percentual as taxas de referência para empréstimos e depósitos na tentativa de conter as pressões inflacionárias no país. Assim, a partir do dia 7 de julho, a taxa básica de juro no país será de 6,56% ao ano, enquanto a de depósito fixo será de 3,50% ao ano.
Confira o fechamento dos principais índices acionários europeus:
Bancos realizam as maiores perdas
O rebaixamento do rating de Portugal feito pela Moody’s refletiu nas ações dos bancos nessa sessão. No FTSE 100, com exceção dos papéis do HSBC que valorizaram 0,14%, os demais bancos fecharam com as baixas mais acentuadas: Barclays (-3,76%), Royal Bank of Scotland (-3,42%) e Lloyds (-2,11%).
No CAC 40, o Credit Agricole registrou a principal queda da sessão, 4,88%, seguida do Société Génerale (-2,15%) e BNP Paribas (-1,41%). No DAX 30, caíram Commerzbank e Deutsche Bank, 3,04% e 1,04%, respectivamente. No IBEX 35 de Madri, em baixa BBVA (-2,51%), Banco Popular Espanhol (-2,41%) e Santander (-2,12%).
As altas deste pregão em Londres ficaram por conta dos papéis do Serco Group (+3,86%) e do produtor de petróleo Tullow Oil (0,92%). As mineradoras também ganharam, BHP Billiton subiu 0,47% e Rio Tinto avançou 0,35%.
Em Frankfurt, destaque de alta para as ações da Bayer (+1,34%). Na bolsa francesa, a Alcatel fechou com ganhos de 1,35%, as ações da varejista francesa Carrefour, que após anúncio da fusão com o Grupo Pão de Açúcar no Brasil vem apresentando quedas, neste pregão fechou em baixa de 3,77%.
Cenário externo apreensivo
Na terça-feira, a agência de classificação de risco Moody’s reduziu o rating para os títulos de longo prazo do governo português, de Baa1 para Ba2, com perspectiva negativa. A agência também revisou para baixo o rating da dívida de curto prazo do governo, de Prime-2 para Not-Prime.
Segundo agências internacionais, a Comissão Europeia lamenta a decisão da Moody's, dizendo que o movimento enfatiza o "comportamento questionável" das agências de rating. O presidente da Comissão, José Manuel Barroso, também disse que a decisão soma-se à especulação sobre a dívida da zona do euro.
O mercado segue atendo aos PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), aguardando novidades da Grécia, em relação à proposta francesa de rolagem da dívida do país, a qual foi encarada pela S&P como “default seletivo”.
Do outro lado, na China, o PBoC (Banco Popular da China) elevou em 0,25 ponto percentual as taxas de referência para empréstimos e depósitos na tentativa de conter as pressões inflacionárias no país. Assim, a partir do dia 7 de julho, a taxa básica de juro no país será de 6,56% ao ano, enquanto a de depósito fixo será de 3,50% ao ano.
Confira o fechamento dos principais índices acionários europeus:
Fonte: InfoMoney
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