Após medidas cambiais anuncidas na véspera, dólar segue trajetória de alta
Estimulado pelo anúncio de medidas cambiais anunciadas na véspera pelo Governo, o dólar continua reagindo e opera nesta manhã cotado a R$ 1,5650, alta de 0,42%.
No cenário externo, as pressões vindas de Europa e EUA seguem no radar, principalmente em dia de indicadores piores do que o esperado vindos do Velho Continente. Por lá, o índice de sentimento econômico da Zona do Euro caiu para 103,2 em julho, ante 105,4 em junho - nível mais baixo desde agosto de 2010. Os analistas esperavam um declínio menor para 104 pontos.
Ao mesmo tempo, o indicador de confiança do consumidor desceu de -9,7 para -11,2 no mesmo período, enquanto que o índice de confiança da indústria caiu para 1,1 de 3,5.
Em relação às moedas internacionais, a divisa norte-americana se valoriza frente ao euro (+0,77%), à libra (+0,06%) e ao franco (+0,09%), perdendo somente para o iene (-0,012).
Indicadores importantes nos EUA
Em contrapartida, na agenda norte-americana, o Initial Claims, número de pedidos de auxílio-desemprego, registrou um total de 398 mil novos pedidos na semana até 23 de julho, frente às projeções que giravam em torno de 415 mil solicitações. Além disso, o indicador mostrou alta frente ao número registrado na semana anterior, quando ocorreram 422 mil demandas, conforme os dados revisados.
Nesta manhã, teremos ainda o Pending Home Sales, indicador que mede a venda de casas existentes no país com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.
No Brasil
Por aqui tivemos nesta manhã a divulgação do IGP-M ((Índice Geral de Preços – Mercado) pela FGV, que variou -0,12% em julho.
Também foi divulgada a ata do Copom nesta quarta sinalizando que o processo de aperto monetário, ou seja, de elevação de juros, possa entrar em um processo de pausa.
Em relação aos resultados coorporativos, a maioria só acontecerá após o fechamento do pregão, entre eles figuram Vale, Gol e Telemar.