Após alívio vindo da Grécia, dólar reage e opera em alta nesta sexta-feira
SÃO PAULO – Finalmente, depois de uma série de baixas, o dólar volta a operar em terreno positivo do mercado brasileiro. Reflexo das medidas tomadas em relação à crise grega, a moeda norte americana opera em alta de 0,06%, cotado R$ 1,5550 na venda.
Com uma agenda de indicadores tranquila, o mercado ainda se prende ao desenrolar de novos fatos nas economias desenvolvidas, é o que afirma o estrategista, Pedro Galdi. “As atenções irão se voltar para novos detalhes sobre o pacote de ajuda a Grécia e sobre as negociações em andamento entre republicanos e democratas nos EUA”.
Na tarde desta quinta-feira, os líderes europeus reunidos em Bruxelas chegaram a um acordo sobre o resgate á Grécia e um pacote de medidas foi definido. No total o programa de ajuda é da ordem de € 109 bilhões, sendo que € 50 bilhões serão frutos de iniciativa privada.
Por outro lado, a agência de classificação Fitch anunciou nesta sexta que considera um calote parcial das dívidas soberanas o que o governo grego e a União Europeia fizeram nesta quinta, quando anunciaram o programa de socorro. Este entendimento é dado pois a agência considera calote a troca por novos títulos com termos piores aos estabelecidos no início da dívida existente, fazendo referencia à redução nos juros pagos pelo país de 4,5% para 3,5%, também contemplada no plano.
EUA agora é o foco
Com a Grécia caminhando para um cenário de recuperação, a dúvida no cenário internacional fica por conta da elevação do teto da dívida pública dos EUA. Republicanos e governistas parecem não se entender quanto ao volume dos cortes orçamentários e os aumentos de impostos previstos no projeto de elevação da dívida.
O presidente Obama vem se esforçando para resolver a questão e reuniu-se na noite de quarta-feira com o presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner. O objetivo é trabalhar em um pacote que reduza em US$ 3 trilhões a dívida americana nos próximos dez anos. O passivo do governo dos EUA soma hoje US$ 14,3 trilhões, quase 100% do PIB (Produto Interno Bruto).
Por outro lado, a agência de classificação Fitch anunciou nesta sexta que considera um calote parcial das dívidas soberanas o que o governo grego e a União Europeia fizeram nesta quinta, quando anunciaram o programa de socorro. Este entendimento é dado pois a agência considera calote a troca por novos títulos com termos piores aos estabelecidos no início da dívida existente, fazendo referencia à redução nos juros pagos pelo país de 4,5% para 3,5%, também contemplada no plano.
EUA agora é o foco
Com a Grécia caminhando para um cenário de recuperação, a dúvida no cenário internacional fica por conta da elevação do teto da dívida pública dos EUA. Republicanos e governistas parecem não se entender quanto ao volume dos cortes orçamentários e os aumentos de impostos previstos no projeto de elevação da dívida.
O presidente Obama vem se esforçando para resolver a questão e reuniu-se na noite de quarta-feira com o presidente da Câmara dos Deputados, o republicano John Boehner. O objetivo é trabalhar em um pacote que reduza em US$ 3 trilhões a dívida americana nos próximos dez anos. O passivo do governo dos EUA soma hoje US$ 14,3 trilhões, quase 100% do PIB (Produto Interno Bruto).
Fonte: InfoMoney