Um Investimentos troca BM&F Bovespa por Banco do Brasil em portfólio de junho

SÃO PAULO - A Um Investimentos anunciou a sua carteira recomendada para o mês de junho, na qual foi promovida apenas uma alteração: saem as ações da BM&F Bovespa (BVMF3) para a entrada das do Banco do Brasil.
Segundo relatório produzido por Gustavo Hon, a BM&F Bovespa apresentou resultados corporativos em linha com o esperado para o primeiro trimestre, e a expectativa é que os números sejam mais positivos na segunda metade do ano, resultado das campanhas de popularização da bolsa e por novas políticas de preços.

"Porém, no curto prazo, em função do baixo volume médio apresentado na Bolsa nos últimos meses, devido às incertezas em relação ao cenário macroeconômico global, optamos por retirar as ações da companhia de nossa carteira recomendada", justifica a exclusão do papel.

Por outro lado, o Banco do Brasil reportou um sólido resultado para o primeiro trimestre de 2011, escreve Hon. Ademais, soma-se ao fato de que as ações da instituição são negociadas a multiplos atrativos as perspectivas positivas de crescimento do setor no Brasil e a vantagem do banco frente a seus pares, já que, por ser uma instituição pública, detém o controle das contas correntes de funcionários públicos e pensionistas do INSS. 

Perspectivas
Para este mês de junho a equipe da Um Investimentos acredita que os setores de bancos, consumo e construção civil são boas apostas, uma vez que as expectativas de inflação começam a convergir para o centro da meta, o que ofusca os temores de novas medidas macroprudenciais e elevação da taxa básica de juro.

No cenário internacional, a alta dos preços em países emergentes, principalmente na China, "ainda assombram os investidores" e alimenta preocupações sobre como o combate à esse movimento impactará na economia local e, consequentemente, na mundial, alerta.

Já na Europa as preocupações recaem sobre "um iminente default" da dívida da Grécia. Tal situação é agravada ainda pelo temor de um contágio a outras economias do continente, como Irlanda e Portugal.

Por outro lado, ao analisar o mês anterior, Hon ressalta os resultados corporativos positivos nos EUA e a realização das commodities, que pode ser explicada pelas fortes valorizações registradas nos doze meses anteriores e pela proximidade do final do programa de alívio quantitativo nos EUA, o qual foi um dos principais responsáveis pela alta nos preços e que chegará ao fim neste mês.

Confira as recomendações para o mês de junho:


Fonte: InfoMoney