Pressionado por blue chips, Ibovespa recua 1,08% e atinge mínima desde julho
SÃO PAULO - O ajuste positivo das duas primeiras horas de negociação do Ibovespa não se sustentou ao longo do dia e logo o índice passou a operar no campo negativo, acentuando as perdas no final do pregão. O Ibovespa teve forte queda de 1,08% nesta segunda-feira (13), atingindo os 62.022 pontos. Essa é a cotação mínima desde 5 de julho de 2010, data em que o índice chegou aos 60.865 pontos. O giro financeiro foi de R$ 4,03 bilhões.
Ações com forte peso no índice, como Petrobras (PETR3, PETR4) e Vale (VALE3, VALE5), tiveram expressivas quedas no dia, contribuindo para a pressão sobre o benchmark. A perda só não foi maior porque ações do setor bancário e de telecomunicações avançaram no pregão.
O clima foi de tensão na Europa, já que o impasse entre BCE (Banco Central Europeu) e Alemanha sobre a reestruturação da dívida grega continua. A agência de classificação de risco Standard & Poor's cortou o rating de longo prazo da Grécia de "B" para "CCC", com perspectiva negativa. A nota indica uma possibilidade entre 30% e 50% de um default. Ainda assim, as bolsas se recuperaram no final da tarde e sustentaram leve alta. Nos Estados Unidos, com uma agenda fraca, as bolsas fecharam sem tendência.
Destaques do Pregão
Após uma semana pressonada pelos rumores de reversão da fusão entre Sadia e Perdigão, a BR Foods (BRFS3) continua recuando na bolsa brasileira. Crescem as possibilidades de que a fusão não seja aceita pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), pelo argumento de que o ato formaria um monopólio. O Cade se reunirá novamente nesta quarta-feira. A ação teve forte queda de 4,59% no dia, cotada a R$ 24,09.
A GOL (GOLL4) e a TAM (TAMM4) voltaram a cancelar voos na América do Sul por conta das cinzas do vulcão que entrou em erupção no Chile. A GOL, em nota na noite de domingo, informou que cancelaria os voos do dia e da manhã desta segunda-feira para Buenos Aires e Rosário, na Argentina, e para Montevidéu, no Uruguai. As ações tiveram perdas diárias de 1,17% e 1,06%, respectivamente.
As maiores baixas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
A CCR (CCRO3) teve um dia favorável, subindo 2,32% no pregão e atingindo a cotação de R$ 46,40.
As maiores altas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram:
Agenda
No Brasil, a agenda foi fraca. Destaque apenas para a publicação tradicional do Relatório Focus, que revelou que as perspectivas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) sofreram um reajuste negativo de 0,04 ponto percentual, aos 3,96% no ano.
Do mesmo modo, os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram em 0,03 ponto percentual as estimativas para a inflação em 2011, agora em 6,19% - o que configura a sexta semana consecutiva de retração nas projeções.
Dólar
O dólar comercial fechou em queda de 0,56% nessa segunda-feira, cotado a R$ 1,588 na venda, interrompendo sua sequência de altas. Esse movimento ocorreu após a divulgação da balança comercial brasileira, de um leilão de compra de dólares por parte do Banco Central e da divulgação do Boletim Focus, que mostrou queda na projeção do PIB.
A autoridade monetária brasileira realizou um leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h45 (horário de Brasília) e às 15h50 e teve taxa de corte aceita em R$ 1,7689.
No Brasil, a agenda foi fraca. Destaque apenas para a publicação tradicional do Relatório Focus, que revelou que as perspectivas para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) sofreram um reajuste negativo de 0,04 ponto percentual, aos 3,96% no ano.
Do mesmo modo, os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram em 0,03 ponto percentual as estimativas para a inflação em 2011, agora em 6,19% - o que configura a sexta semana consecutiva de retração nas projeções.
Dólar
O dólar comercial fechou em queda de 0,56% nessa segunda-feira, cotado a R$ 1,588 na venda, interrompendo sua sequência de altas. Esse movimento ocorreu após a divulgação da balança comercial brasileira, de um leilão de compra de dólares por parte do Banco Central e da divulgação do Boletim Focus, que mostrou queda na projeção do PIB.
A autoridade monetária brasileira realizou um leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h45 (horário de Brasília) e às 15h50 e teve taxa de corte aceita em R$ 1,7689.
Fonte: InfoMoney
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