Ibovespa intensifica perdas na tarde e encerra com forte queda de 1,98%
SÃO PAULO - O início do dia parecia revelar uma tendência positiva para o Ibovespa, que chegou a subir 0,3%, mas ao longo do dia a pressão dos mercados internacionais se fez mais notória e o índice reverteu seu sinal. A queda foi ampliada ao final da tarde, fazendo com que o Ibovespa encerrasse esta segunda-feira (6) com forte baixa de 1,98%, aos 63.067 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,98 bilhões.
As ações mais líquidas da bolsa brasileira, Petrobras (PETR3, -2,13% e PETR4, - 2,44%) e Vale (VALE3, -0,77% e VALE5, - 0,92%) tiveram um dia negativo e contribuíram para a baixa do índice, já que o peso de suas ações é muito grande na composição do Ibovespa. Além disso, vale mencionar que somente três ações terminaram o pregão no campo positivo.
Embora a agenda norte-americana não traga nenhuma referência de peso na sessão, o mercado ainda segue impactado pelo Relatório de Emprego da última sexta-feira, que veio bem pior do que as estimativas, trazendo à tona novas dúvidas em relação à recuperação da economia. A crise fiscal na Grécia ainda pressiona os índices acionários europeus, que novamente fecharam em queda.
Na última sessão o mercado se animou com o plano de reformas grego, mas a solvência de longo prazo segue em dúvida e o temor ainda existe. O Danske Bank acredita que ainda há muitas questões a serem esclarecidas e destaca que a Grécia está apenas postergando o problema.
Destaques do Pregão
As imobiliárias devolvem parte dos ganhos acumulados e ocupam a lista de maiores quedas do benchmark no pregão. Na semana passada, as imobiliárias foram o maior destaque de alta, diante da percepção de que a inflação começa a entrar em um ritmo de queda traz ventos mais favoráveis para esse setor.
As ações da Usiminas (USIM3, USIM5) recuaram forte na sessão, após o anúncio de Wilson Brumer, no final de semana, de que não há negociação para aceitar o presidente da CSN (CSNA3), Benjamin Steinbruch, no bloco de controle da empresa. Brumer também ressaltou que o objetivo da CSN seria meramente um investimento financeiro, enquanto permitir um assento no conselho de administração a um competidor seria uma situação curiosa.
Embora a agenda norte-americana não traga nenhuma referência de peso na sessão, o mercado ainda segue impactado pelo Relatório de Emprego da última sexta-feira, que veio bem pior do que as estimativas, trazendo à tona novas dúvidas em relação à recuperação da economia. A crise fiscal na Grécia ainda pressiona os índices acionários europeus, que novamente fecharam em queda.
Na última sessão o mercado se animou com o plano de reformas grego, mas a solvência de longo prazo segue em dúvida e o temor ainda existe. O Danske Bank acredita que ainda há muitas questões a serem esclarecidas e destaca que a Grécia está apenas postergando o problema.
Destaques do Pregão
As imobiliárias devolvem parte dos ganhos acumulados e ocupam a lista de maiores quedas do benchmark no pregão. Na semana passada, as imobiliárias foram o maior destaque de alta, diante da percepção de que a inflação começa a entrar em um ritmo de queda traz ventos mais favoráveis para esse setor.
As ações da Usiminas (USIM3, USIM5) recuaram forte na sessão, após o anúncio de Wilson Brumer, no final de semana, de que não há negociação para aceitar o presidente da CSN (CSNA3), Benjamin Steinbruch, no bloco de controle da empresa. Brumer também ressaltou que o objetivo da CSN seria meramente um investimento financeiro, enquanto permitir um assento no conselho de administração a um competidor seria uma situação curiosa.
Agenda
Na agenda doméstica, pela manhã, o ICS (Índice de Confiança de Serviços), da Fundação Getulio Vargas, apresentou queda de 1,4% entre abril e maio de 2011, ao passar de 135,3 para 133,5 pontos.
Já o Boletim Focus mostrou que a expectativa do mercado é que o Copom (Comitê de Política Monetária) promova uma elevação de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juro na sua reunião desta semana, para 12,25% ao ano. Os economistas promoveram nova redução na projeção para o resultado anual do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), para 6,22%, mas mantiveram estáveis as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2011, em 4% neste ano.
Ainda na cena doméstica, o ICV (Índice de Custo de Vida) da cidade de São Paulo teve forte desaceleração em maio, passando de 0,80% em abril para 0,04% no mês passado.
Não houve indicadores publicados nos Estados Unidos nesta segunda-feira.
Dólar
O dólar comercial terminou a segunda-feira em alta de 0,44%, cotado a R$ 1,583 na venda, refletindo a divulgação do relatório Focus pelo Banco Central e os tradicionais leilões de compra de dólar da autoridade monetária brasileira.
A instituição voltou a comprar dólares no mercado à vista, realizando um leilão para tal. A operação teve início às 15h47 (horário de Brasília) e término às 15h52, contando com taxa de corte aceita em R$ 1,5806.
Na agenda doméstica, pela manhã, o ICS (Índice de Confiança de Serviços), da Fundação Getulio Vargas, apresentou queda de 1,4% entre abril e maio de 2011, ao passar de 135,3 para 133,5 pontos.
Já o Boletim Focus mostrou que a expectativa do mercado é que o Copom (Comitê de Política Monetária) promova uma elevação de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juro na sua reunião desta semana, para 12,25% ao ano. Os economistas promoveram nova redução na projeção para o resultado anual do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), para 6,22%, mas mantiveram estáveis as projeções para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2011, em 4% neste ano.
Ainda na cena doméstica, o ICV (Índice de Custo de Vida) da cidade de São Paulo teve forte desaceleração em maio, passando de 0,80% em abril para 0,04% no mês passado.
Não houve indicadores publicados nos Estados Unidos nesta segunda-feira.
Dólar
O dólar comercial terminou a segunda-feira em alta de 0,44%, cotado a R$ 1,583 na venda, refletindo a divulgação do relatório Focus pelo Banco Central e os tradicionais leilões de compra de dólar da autoridade monetária brasileira.
A instituição voltou a comprar dólares no mercado à vista, realizando um leilão para tal. A operação teve início às 15h47 (horário de Brasília) e término às 15h52, contando com taxa de corte aceita em R$ 1,5806.
Fonte: InfoMoney