Elevação do rating do Brasil ajuda Ibovespa a fechar com alta de 0,18% no pregão
SÃO PAULO - Após abrir o pregão em baixa, sinalizando mais um novo dia de perdas, O Ibovespa inverteu sua tendência após a elevação de rating soberano do País, terminando a sessão com alta de 0,18%, aos 61.168 pontos. Esse avanço foi modesto em comparação à variação positiva de 0,84% alcançada quando bateu sua máxima no intraday. O giro financeiro foi de R$ 6,78 bilhões.
A agência de classificação de risco Moody’s elevou o rating soberano do Brasil de Baa3 para Baa2, além de manter a perspectiva positiva para a nota. De acordo com a nota divulgada pela Moody’s, os fatores responsáveis pela resiliência da economia brasileira a choques externos são o nível elevado de reservas internacionais, o robusto nível de reservas dos bancos e a exposição limitada da dívida a moeda estrangeira, além do fato de ser majoritariamente detida por residentes no País.
Na Europa, as bolsas voltaram a cair, de olho nos desdobramentos para a reestruturação da dívida da Grécia. Na reunião de domingo entre os ministros das Finanças da Zona do Euro, em Luxemburgo, foi decidido que a Grécia só terá acesso à próxima parcela do pacote liberado ano passado, de € 12 bilhões, caso aprove novas medidas de austeridade. Já em relação ao novo pacote de ajuda ao país, ficou decidido que seus detalhes serão discutidos apenas em julho. Em Wall Street, os principais índices acionários fecharam em alta.
Destaques do Pregão
O destaque do dia ficou com a ação da Cesp (CESP6), que subiu 3,34% nesta segunda e encerrou o pregão a R$ 30,94. A Vale (VALE3, VALE5) também se destacou no pregão. A ação ON teve alta de 1,55% e a ação PNA, de 1,38%.
O destaque do dia ficou com a ação da Cesp (CESP6), que subiu 3,34% nesta segunda e encerrou o pregão a R$ 30,94. A Vale (VALE3, VALE5) também se destacou no pregão. A ação ON teve alta de 1,55% e a ação PNA, de 1,38%.
Já os papéis da AmBev (AMBV3) subiram 2,16%, após a Standard & Poor’s elevar o rating para o crédito corporativo da empresa de BBB+ para A-, com perspectiva estável, na última sexta-feira.
As maiores altas, dentre as ações que compõem o Índice Bovespa, foram:
Por outro lado, na ponta vendedora, as ações da BM&F Bovespa (BVMF3) tiveram a maior parte na sessão, recuando 3,12%% e fechando cotadas a R$ 10,56. Os papéis da companhia haviam sido citados no Day Trade desta segunda-feira como uma boa opção para operar na ponta vendedora.
Enquanto isso, a Embraer (EMBR3) anunciou novas encomendas de aviões da sua família de jatos E-Jets. Os pedidos foram firmados no 49º Paris Air Show, que acontece no aeroporto de Le Bourget, em Paris. Mesmo com o comunicado, suas ações tiveram perdas de 2,13% no dia, após terem chegado a 2,45% no intraday.
A OGX (OGXP3), que vinha em alta na sessão após a notícia de conclusão da perfuração do primeiro poço horizontal na acumulação de Waikiki, tendo confirmado suas expectativas de “excelentes condições de produtividade”, perdeu o fôlego durante a tarde e terminou o dia com queda de 1,33%, cotada a R$ 14,10 - cotação mínima do dia.
As maiores baixas, dentre os papéis que compõem o Índice Bovespa, foram:
As ações mais negociadas, dentre as que compõem o índice Bovespa, foram :
Agenda
Novamente, o Relatório Focus mostrou que a expectativa do mercado é de queda no ritmo inflacionário. O relatório indicou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deverá registrar alta de 0,05% em junho e de 6,18% no ano, frente às estimativas prévias de 0,08% e 6,19%, respectivamente. Ainda por aqui, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,615 bilhões na terceira semana de junho.
Novamente, o Relatório Focus mostrou que a expectativa do mercado é de queda no ritmo inflacionário. O relatório indicou que o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deverá registrar alta de 0,05% em junho e de 6,18% no ano, frente às estimativas prévias de 0,08% e 6,19%, respectivamente. Ainda por aqui, a balança comercial registrou superávit de US$ 2,615 bilhões na terceira semana de junho.
O foco do investidor foi a agenda doméstica, já que nos Estados Unidos não foram divulgados indicadores relevantes.
Dólar
O dólar comercial voltou a registrar queda, desta vez de 0,13%, terminando a segunda-feira cotado a R$ 1,595 na venda, refletindo a elevação do rating soberano nacional pela Moody’s. O BC realizou um leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h58 (horário de Brasília) e às 16h03 e teve uma taxa de corte aceita em R$ 1,594.
O dólar comercial voltou a registrar queda, desta vez de 0,13%, terminando a segunda-feira cotado a R$ 1,595 na venda, refletindo a elevação do rating soberano nacional pela Moody’s. O BC realizou um leilão de compra de dólares no mercado cambial à vista. A operação ocorreu entre as 15h58 (horário de Brasília) e às 16h03 e teve uma taxa de corte aceita em R$ 1,594.
Fonte: InfoMoney
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O Ibovespa termina a sessão com alta