Após seis pregões de baixa, bolsas dos EUA avançam impulsionadas por bancos
SÃO PAULO - Os principais índices acionários de Wall Street fecharam o pregão desta quinta-feira (9) em alta, revertendo uma sequência de seis quedas. A sessão foi marcada por uma agenda repleta de novos indicadores econômicos, com destaque para o déficit da balança comercial, que veio melhor do que o esperado pelo mercado. Entre os destaques no campo corporativo, os bancos fecharam em alta.
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em alta de 0,74% a 1.289 pontos, acumulando no ano alta de 2,49%. O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em valorização de 0,63% atingindo 12.124 pontos e subindo 4,72% no ano, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,35% chegando a 1.289 pontos e acumulando no ano alta de 1,21%.
Agenda
Entre os principais indicadores divulgados nesta quinta nos Estados Unidos, o nível dos estoques no atacado avançou 0,8% no mês de abril, 0,1 ponto percentual abaixo do esperado por analistas, enquanto o déficit na balança comercial norte-americana passou de US$ 46,8 bilhões, de acordo com dados revisados de março, para US$ 43,7 bilhões no quarto mês de 2011, melhor do que as previsões de US$ 48,7 bilhões.
Além disso, o número de pedidos de auxílio-desemprego reportados nos EUA na última semana foi pior do que as expectativas do mercado. O Initial Claims registrou um total de 427 mil novos pedidos na semana até 4 de junho, frente às projeções que giravam em torno de 423 mil solicitações.
Bancos fecham em alta
Os bancos fecharam o pregão desta quinta no campo positivo, sendo os principais destaques o Wells Fargo (+3,39%) e Goldman Sachs (+1,47%), que reverteram as perdas da véspera. Além disso, os papéis do Morgan Stanley fecharam em alta de 2,64%, mesmo após o Rochdale baixar o preço-alvo de suas ações de US$ 37,50 para US$ 28. Os ativos do JPMorgan (+1,46%) também fecharam o pregão no campo positivo.
Ainda no setor, os papéis do Citigroup registraram alta de 2,61%, após queda de mais de 2% no último pregão, quando confirmou que um ataque de hackers teria afetado a confidencialidade de dados de seus clientes. O banco informou, contudo, que apenas 1% de seus clientes foram afetados pela violação de cartões de crédito e que os números do seguro social e dos códigos de seguraça não foram revelados. Além disso, o Citigroup anunciou - assim como o Bank of America (+1,04%) -, que reduziu os gastos no setor de tecnologia da informação.
Outros destaques corporativos
Os papéis da Texas Instruments (+0,73%) registraram ganhos, apesar de a companhia anunciar a redução de sua previsão de lucro e receita, alegando a perda da demanda pela Nokia, um de seus grandes clientes.
As ações da Nokia, por sua vez, subiram (+0,96%), mesmo depois de o chefe do setor de tecnologia anunciar que tirará licença e que não sabe se retornará por divergências em relação às estratégias da empresa. Os papéis da Research In Motion (+2,99%) também avançaram, apesar de o Citigroup reduzir sua recomendação de "buy" para "hold".
Ainda no setor de tecnologia, a Intel (+0,30%) anunciou novos investimentos em duas empresas russas, um sinal de confiança dos investidores nas perspectivas de crescimento das empresas na área de internet.
Enquanto isso, o JP Morgan reduziu a previsão de investimentos em tablets e PCs, devido à um perfil de incertezas no crescimento da China e redução do consumo global. A notícia influência papéis de empresas como a Nvidia (-1,14%), Micron (-0,12%), a Seagate (-0,45) e Western Digital (+0,31%) .
Europa
Na Europa, o BCE (Banco Central Europeu) decidiu novamente não alterar a taxa básica de juro na Zona do Euro, atualmente em 1,25% ao ano. O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, sinalizou uma elevação na taxa básica de juro em julho, ao afirmar que o banco precisa manter “forte vigilância” quanto ao comportamento da inflação.
No Reino Unido, o comitê de política monetária do BoE (Bank of England) anunciou a manutenção tanto da taxa básica de juro em 0,5% ao ano, quanto do programa de compra de ativos em £ 200 bilhões, conforme esperado pelo mercado
Confira o desempenho dos principais índices acionários norte-americanos:
O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em alta de 0,74% a 1.289 pontos, acumulando no ano alta de 2,49%. O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em valorização de 0,63% atingindo 12.124 pontos e subindo 4,72% no ano, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,35% chegando a 1.289 pontos e acumulando no ano alta de 1,21%.
Agenda
Entre os principais indicadores divulgados nesta quinta nos Estados Unidos, o nível dos estoques no atacado avançou 0,8% no mês de abril, 0,1 ponto percentual abaixo do esperado por analistas, enquanto o déficit na balança comercial norte-americana passou de US$ 46,8 bilhões, de acordo com dados revisados de março, para US$ 43,7 bilhões no quarto mês de 2011, melhor do que as previsões de US$ 48,7 bilhões.
Além disso, o número de pedidos de auxílio-desemprego reportados nos EUA na última semana foi pior do que as expectativas do mercado. O Initial Claims registrou um total de 427 mil novos pedidos na semana até 4 de junho, frente às projeções que giravam em torno de 423 mil solicitações.
Bancos fecham em alta
Os bancos fecharam o pregão desta quinta no campo positivo, sendo os principais destaques o Wells Fargo (+3,39%) e Goldman Sachs (+1,47%), que reverteram as perdas da véspera. Além disso, os papéis do Morgan Stanley fecharam em alta de 2,64%, mesmo após o Rochdale baixar o preço-alvo de suas ações de US$ 37,50 para US$ 28. Os ativos do JPMorgan (+1,46%) também fecharam o pregão no campo positivo.
Ainda no setor, os papéis do Citigroup registraram alta de 2,61%, após queda de mais de 2% no último pregão, quando confirmou que um ataque de hackers teria afetado a confidencialidade de dados de seus clientes. O banco informou, contudo, que apenas 1% de seus clientes foram afetados pela violação de cartões de crédito e que os números do seguro social e dos códigos de seguraça não foram revelados. Além disso, o Citigroup anunciou - assim como o Bank of America (+1,04%) -, que reduziu os gastos no setor de tecnologia da informação.
Outros destaques corporativos
Os papéis da Texas Instruments (+0,73%) registraram ganhos, apesar de a companhia anunciar a redução de sua previsão de lucro e receita, alegando a perda da demanda pela Nokia, um de seus grandes clientes.
As ações da Nokia, por sua vez, subiram (+0,96%), mesmo depois de o chefe do setor de tecnologia anunciar que tirará licença e que não sabe se retornará por divergências em relação às estratégias da empresa. Os papéis da Research In Motion (+2,99%) também avançaram, apesar de o Citigroup reduzir sua recomendação de "buy" para "hold".
Ainda no setor de tecnologia, a Intel (+0,30%) anunciou novos investimentos em duas empresas russas, um sinal de confiança dos investidores nas perspectivas de crescimento das empresas na área de internet.
Enquanto isso, o JP Morgan reduziu a previsão de investimentos em tablets e PCs, devido à um perfil de incertezas no crescimento da China e redução do consumo global. A notícia influência papéis de empresas como a Nvidia (-1,14%), Micron (-0,12%), a Seagate (-0,45) e Western Digital (+0,31%) .
Europa
Na Europa, o BCE (Banco Central Europeu) decidiu novamente não alterar a taxa básica de juro na Zona do Euro, atualmente em 1,25% ao ano. O presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, sinalizou uma elevação na taxa básica de juro em julho, ao afirmar que o banco precisa manter “forte vigilância” quanto ao comportamento da inflação.
No Reino Unido, o comitê de política monetária do BoE (Bank of England) anunciou a manutenção tanto da taxa básica de juro em 0,5% ao ano, quanto do programa de compra de ativos em £ 200 bilhões, conforme esperado pelo mercado
Confira o desempenho dos principais índices acionários norte-americanos: