Bolsas dos EUA avançam por dados da China e esperança com Fed


As Bolsas de Valores dos Estados Unidos operavam em alta nesta quarta-feira por expectativas crescentes de que o Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) aja para impulsionar a recuperação econômica. 


As ações do setor industrial subiam após dados econômicos otimistas da China. Resultados melhores que o esperado dos componentes do Dow Jones Intel e JP Morgan Chase também davam suporte ao mercado, mas suas ações individuais caíam depois do rali das últimas semanas. 

A Intel perdia 0,4%, a US$ 19,69, e o JPMorgan Chase recuava 0,6%, a 40,16 dólares. 

A Caterpillar tinha valorização de 1,5%, a US$ 80,51, e era a maior alta do Dow após dados mostrarem que a confiança empresarial na China aumentou e que o superávit comercial do país encolheu. O índice de bens de capital do S&P subia 1%. 

O dólar continuava sob pressão de venda devido à ata da última reunião do Fed, que mostrou possibilidade de o banco central norte-americano inundar os mercados de liquidez para estimular o crescimento econômico. Ante uma cesta de moedas, o dólar caía 0,2% e refletia a correlação inversa entre a moeda dos EUA e as bolsas. O declínio do dólar tem gerado alta nas ações. 

Embora o S&P 500 tenha acumulado uma alta de 11,6% desde 1o de setembro, as ações continuam a subir com a divulgação de resultados e o ingresso de investidores. 

Às 12h42 (horário de Brasília), o índice Dow Jones, referência da Bolsa de Nova York, subia 0,94%, para 11.124 pontos. O índice Standard & Poor's 500 tinha valorização de 0,85%, para 1.179 pontos. 

O termômetro de tecnologia Nasdaq ganhava 1,03%, para 2.442 pontos.
O JP Morgan Chase anunciou aumento de 23% no lucro trimestral, superando as expectativas, com a estabilização da economia ajudando a aliviar as perdas com empréstimos de cartões de crédito. 

A Intel, maior fabricante de chips do mundo, previu vendas e margens de lucro otimistas para o quarto trimestre, ampliando as esperanças de que o setor de tecnologia termine 2010 com força. 

Fonte: Folha.com

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