Estoques de petróleo dos EUA caem 0,5%, impulsionando cotação do barril
SÃO PAULO -
Os estoques de petróleo dos Estados Unidos recuaram 0,5% no período de
27 de agosto a 3 de setembro, atingindo o patamar de 359,9 milhões de
barris. Devido ao feriado do Dia do Trabalho, os dados foram anunciados
somente nesta quinta-feira (9) pelo Departamento de Energia do país.
Na semana passada, o nível dos estoques de óleo bruto nos EUA caiu em
1,9 milhão de barris, enquanto os analistas esperavam um avanço de 1
milhão de barris, conforme levantamento da agência Bloomberg. No mesmo
sentido, as reservas de gasolina diminuíram em 200 mil barris.
Ainda segundo o relatório, as refinarias norte-americanas operaram
com 88,2% de sua capacidade operacional total, acima do registrado na
semana anterior, de 87,0%.
Variação semanal
Em milhões de barris | Semana até 3/9/2010 | Semana até 27/08/2010 | Variação |
Óleo bruto | 359,9 | 361,7 | -0,5% |
Gasolina | 225,2 | 225,4 | -0,1% |
Derivados | 174,8 | 175,2 | -0,2% |
Óleo para calefação | 52,6 | 52,4 | +0,3% |
Variação anual
Em milhões de barris | Semana até 3/9/2010 | Semana até 3/9/2009 | Variação |
Óleo bruto | 359,9 | 337,5 | +6,6% |
Gasolina | 225,2 | 207,2 | +8,7% |
Derivados | 174,8 | 165,6 | +5,6% |
Óleo para calefação | 52,6 | 49,1 | +7,1% |
Cotações
Impulsionada pela queda nos estoques de petróleo e pelo cenário de maior apetite ao risco, a cotação do barril do petróleo Brent, negociado no mercado de Londres, atinge US$ 78,44 nesta quinta-feira, alta de 1,38% em relação ao último fechamento.
Da mesma forma, o contrato com vencimento em outubro de 2010, que apresenta maior liquidez no mercado de Nova York, opera a US$ 75,56 por barril, configurando uma alta de 1,29% frente ao fechamento anterior.
Entenda o relatório de estoques
Elaborado pelo DOE (Department of Energy), o relatório de estoques é divulgado usualmente a cada quarta-feira. Como os EUA são os maiores consumidores e importadores mundiais de óleo bruto, suas relações de oferta e demanda exigem acompanhamento de perto pelo mercado.
Vale ressaltar que - outras variáveis à parte - um aumento dos
estoques norte-americanos alivia a pressão sobre os preços
internacionais do petróleo. Já em caso de queda das reservas, a
tendência é de alta nas cotações.

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