NY tenta escapar de quinta baixa seguida

25 de agosto de 2010 - O mercado acionário norte-americano tenta um "suspiro" para fugir do quinto pregão no vermelho, mesmo diante de dados econômicos que reforçam as incertezas sobre o passo da retomada da atividade.


Há poucos instantes, o índice industrial Dow Jones caía 0,06% para 10.034 pontos. O S&P 500 perdia 0,20% aos 1.049 pontos e a bolsa eletrônica Nasdaq subia 0,10% para 2.125 pontos.

Na pauta do dia, o Departamento do Comércio americano divulgou números decepcionantes em relação às novas encomendas às indústrias no país. O indicador teve avanço de 0,3% no mês passado, bem abaixo da expansão de 2,8% esperada pelos analistas.

O setor imobiliário dos Estados Unidos voltou a trazer preocupações nesta terça-feira. As vendas de casas novas recuaram 12,4% em julho, para 276 mil unidades. O consenso apontava para um montante em torno de 300 mil novas vendas.

Enquanto o número de norte-americanos que solicitaram financiamentos hipotecários cresceu 4,9% na semana encerrada dia 20 de agosto, ante o mesmo período da semana anterior. O Índice de refinanciamento aumentou 5,7% em relação à semana anterior e está no seu maior nível desde maio de 2009.  Já os preços da habitação tiveram baixa de 0,3% em junho ante maio. 

O número ficou abaixo das projeções, que indicavam alta de 0,1% no período.

"Os dados levatam a possibilidade de uma recessão de duplo mergulho", afirmou Wayne Schmidt da Gradient Investments, em entrevista à Reuters. "A habitação é certamente uma parte importante da economia e os números tem vindo baixos e fracos por enquanto", completou.

No Velho Mundo, o rebaixamento da nota de crédito soberano de longo prazo da Irlanda de AA- para AA, pela Standard & Poor's alimenta as tensões sobre a "saúde fiscal" dos países da zona do euro. Ontem, ao anunciar a medida, agência afirmou que o corte no rating "reflete a avaliação de que um aumento do custo fiscal para apoiar o setor financeiro irlandês vai enfraquecer ainda mais a capacidade orçamentária do governo no médio prazo". 

Fonte: Último Instante

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