Ibovespa cede 2,02% com preocupações sobre China e países europeus
4 de maio de 2010 - A tensão que toma conta dos mercados globais reflete na primeira hora de negociação da Bolsa de Valores de São Paulo, que segue os sinais dos principais índices europeus e de Nova York e opera com forte desvalorização. Há poucos momentos, o Ibovespa cedia 2,02% aos 65.762 pontos, com giro financeiro de R$ 1,9 bilhão.
O assessor de investimentos da corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro, ressalta que uma série de fatores têm promovido a fuga dos investidores dos ativos de risco. "O anúncio de aumento dos compulsórios na China neste final de semana causou preocupação no mercado e, hoje, foi divulgado o Índice Gerente de Compras da China (PMI, na sigla em inglês), medido pelo HSBC e Instituto Markit, que registrou queda em abril, mostrando uma retração da economia do país. Isso afeta o preço das commodities e consequentemente, as ações de empresas ligadas a elas", diz Monteiro.
O profissional também aponta a contínua preocupação do mercado em relação a economia da Grécia. "Ainda existe dúvidas se o país vai conseguir cumprir seu papel para receber ajuda internacional", afirma. "Fora isso, a bolsa da Espanha está caindo quase 5%, com temores de que o país é o próximo a precisar de ajuda para financiar sua dívida", diz o especialista.
Na agenda econômica, os investidores vão analisar os dados de vendas pendentes de imóveis no mês de março nos Estados Unidos (projeção de alta de 5% ante fevereiro e de 19,5% ante março de 2009) e os pedidos às fábricas norte-americanas, também referente a março.
No mercado doméstico, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulga logo mais os dados de vendas e exportações de autoveículos em abril.
Logo cedo, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) anunciou que a inflação na cidade de São Paulo, monitorada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,39% em abril, ante alta de 0,34% em março.
No campo corporativo, o Itaú Unibanco anunciou um lucro líquido de R$ 3,23 bilhões no primeiro trimestre de 2010, o que indica um crescimento de 60,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o banco lucrou R$ 2,015 bilhões. O lucro líquido consolidado por ação foi de R$ 0,71, ante R$ 0,45% nos primeiros tres meses de 2009.
Já a Porto Seguro registrou lucro de R$ 130,9 milhões no período, avanço de 88,6% ante os R$ 69,54 milhões reportados em igual período do ano anterior. Há pouco, os papeis da seguradora recuavam 1,39% vendidos a R$ 18,39.
De volta ao Ibovespa, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto) , Petrobras PN (PETR4) caía 2,73% a R$ 30,64, Vale PNA (VALE5) desvalorizava 2,21% a R$ 44,35; Itaú Unibanco PN (ITUB4) tinha queda de 2,25% a R$ 36,95; BM&FBovespa ON (BVMF3) cedia 2,21% a R$ 11,05 e Gerdau PN (GGBR4) recuava 2,97% a R$ 27,12.
O assessor de investimentos da corretora Souza Barros, Luiz Roberto Monteiro, ressalta que uma série de fatores têm promovido a fuga dos investidores dos ativos de risco. "O anúncio de aumento dos compulsórios na China neste final de semana causou preocupação no mercado e, hoje, foi divulgado o Índice Gerente de Compras da China (PMI, na sigla em inglês), medido pelo HSBC e Instituto Markit, que registrou queda em abril, mostrando uma retração da economia do país. Isso afeta o preço das commodities e consequentemente, as ações de empresas ligadas a elas", diz Monteiro.
O profissional também aponta a contínua preocupação do mercado em relação a economia da Grécia. "Ainda existe dúvidas se o país vai conseguir cumprir seu papel para receber ajuda internacional", afirma. "Fora isso, a bolsa da Espanha está caindo quase 5%, com temores de que o país é o próximo a precisar de ajuda para financiar sua dívida", diz o especialista.
Na agenda econômica, os investidores vão analisar os dados de vendas pendentes de imóveis no mês de março nos Estados Unidos (projeção de alta de 5% ante fevereiro e de 19,5% ante março de 2009) e os pedidos às fábricas norte-americanas, também referente a março.
No mercado doméstico, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulga logo mais os dados de vendas e exportações de autoveículos em abril.
Logo cedo, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) anunciou que a inflação na cidade de São Paulo, monitorada pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC) avançou 0,39% em abril, ante alta de 0,34% em março.
No campo corporativo, o Itaú Unibanco anunciou um lucro líquido de R$ 3,23 bilhões no primeiro trimestre de 2010, o que indica um crescimento de 60,2% na comparação com o mesmo período do ano anterior, quando o banco lucrou R$ 2,015 bilhões. O lucro líquido consolidado por ação foi de R$ 0,71, ante R$ 0,45% nos primeiros tres meses de 2009.
Já a Porto Seguro registrou lucro de R$ 130,9 milhões no período, avanço de 88,6% ante os R$ 69,54 milhões reportados em igual período do ano anterior. Há pouco, os papeis da seguradora recuavam 1,39% vendidos a R$ 18,39.
De volta ao Ibovespa, dentre as ações com maior peso na carteira teórica (que vigora de 3 de maio a 31 de agosto) , Petrobras PN (PETR4) caía 2,73% a R$ 30,64, Vale PNA (VALE5) desvalorizava 2,21% a R$ 44,35; Itaú Unibanco PN (ITUB4) tinha queda de 2,25% a R$ 36,95; BM&FBovespa ON (BVMF3) cedia 2,21% a R$ 11,05 e Gerdau PN (GGBR4) recuava 2,97% a R$ 27,12.
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